Pesquisar este blog

domingo, 11 de novembro de 2012

Resenha: Cosmópolis (2012)



  Cosmópolis é um filme esquisito. Incomum. Se você está pensando em vê-lo “pois tem o Robert Pattinson”, esqueça. Talvez, mesmo se vocês está acostumado a filmes que te fazem pensar e exigem mais do seu cérebro do que ele pode processar, Cosmópolis seja um filme bastante complicado.

  A história acontece no decorrer de um único dia na vida de um gênio milhonário de 28 anos chamado Eric Packer (Pattinson), que, pela manhã, decide que precisa de um corte de cabelo. Ele é milhonário, a cidade de Nova York está recebendo a visita do presidente dos EUA e as ruas estão lotadas de manifestantes. Packer pode resolver seu problema com apenas um telefonema, mas está decidido a atravessar a cidade até seu barbeiro, dentro de sua limosine. Através dos engarrafamentos, paralisações e reuniões de negócios que ocorrem ali mesmo dentro de seu carro, a viajem acaba por levar um dia inteiro, onde muitas pessoas vão se aproximar de Packer, com diferentes intenções, e normalmente com discursos verborrágicos e filosóficos sobre o capitalismo, a falta de tempo, os avanços tecnológicos e sobre a transformação da vida em um ciclo robótico e infinito.

  Será que a a tecnologia avançou demais para o nosso próprio bem? Pessoas morrem sem nenhum dinheiro, sem recursos, enquanto outras, como o próprio Eric, tem dinheiro suficiente para fazer um check-up médico todos os dias. O tempo está acelerado demais. As pessoas já não vivem. Procura-se prever as coisas baseando-se em padrões, mas não são as anomalias que costumam afetar mais o todo? Afinal, a atenção se volta para o que se destaca.

  Todo esse parágrafo anterior pode não fazer muito sentido. Mas essas idéias, perguntas, afirmações... são coisas nas quais minha mente está trabalhando após o término de Cosmópolis.

  Não, o filme não é perfeito. Seus 100 minutos demoram a passar, que indica certa falta de ritmo. Mas David Cronenberg consegue extrair uma atuação ótima de Robert Pattinson, consegue criar um clima claustrofóbico, perturbador, e passar toda a frieza do sistema que não difere em nada do nosso. A única diferença é que ali o caos já começou.

   As pessoas com um pouco de conhecimento já vêem toda essa merda mostrada no filme de Cronenberg e no livro de Don DeLillo há algum tempo. O ódio e resignação das classes mais baixas. Os distúrbios psicológicos, a necessidade de uma válvula de escape, que pode não ser encontrada. A vida vai perdendo a graça enquanto o tempo para cada uma de nossas ações deve ser medido na casa dos segundos.

  As vezes, penso no nosso modo de vida como uma bomba caseira. Todos os ingredientes para o desastre estão prontos e no lugar. Só falta o cronômetro chegar a zero.

Cosmópolis (Cosmopolis, 2012)

Direção: David Cronenberg.
Roteiro: David Cronenberg (baseado no romace de Don DeLillo).
Elenco: Robert Pattinson, Kevin Durand, Sarah Gadon, Juliette Binoche, Jay Baruchel, Samantha Morton, Mathieu Amalric, Paul Giamatti.
Nota: 9,0

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Da série "Primeiras Impressões": Suki-tte Ii na yo

No geral gostei muito mesmo de Suki-tte Ii na yo.
À primeira impressão é um anime tranquilo que trás uma história já bem vista nos shoujos, ou seja, personagens com complexos, algum galã, o mais ero, algumas meninas peitudas correndo atrás do menino popular que as rejeita e que de repente "descobre" (assim como  história da América) uma aluna e aí... Bom, aí é só olhos pra ela.
Eu gostei do fato de os personagens serem muito carismáticos, assim como também terem seus lados egoístas e irritantes, o que provavelmente vai se desenvolver mais nos próximos episódios.
Sem mais delongas, gostei mais que Tonari no Kaibutsu-kun, achei mais bonitinho e aconchegante de se assistir, e até vi comentários de meninos no twitter que curtiram o anime, então da pra ter ideia de que não é algo tão meloso...  Pra quem gosta do estilo está mais que recomendado e quem não gosta pode dar uma chance né ^^
Itekimasu.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

The Music of Marie - Resenha


Há algumas semanas eu entrei numas de ler mangás meio underground que não foram lançados aqui. Andei lendo Oyasumi Punpun, do mestre Inio Asano (Solanin) e até mesmo one-shots do Junji Ito (Uzumaki). Tudo com influência direta do Estranho, do blog Mangatologia e do Judeu Ateu, do Mangás Undergrounds. Mas a melhor indicação que peguei com eles foi fácil o mangá de dois volumes, The Music of Marie.

  Lançado no ano de 2001, de autoria de Usamaru Furuya, The Music of Marie é a prova final de que um mangá não precisa ter zilhões de volumes para ser bem contado e ter personagens bem desenvolvidos. Dois volumes, e uma história perfeita, muito bem estruturada, com reviravoltas fantásticas no finalzinho, que deixam o leitor voltando páginas pra ver se realmente aquilo faz sentido. Só pra descobrir que não só faz sentido, como também é jogado na sua cara o mangá inteiro e você não percebe.

  Além disso, em dois volumes o autor consegue trazer para a história questões fundamentais da existência humana. Não de forma inverossímil, ou jogada, mas de forma natural, orgânica, o que é bastante difícil de ver em qualquer mídia.

  É difícil dar uma sinopse desta obra. Pode-se dizer que é sobre dois amigos, que moram em um mundo onde ninguém briga, não existem desentendimentos, e uma mulher gigantesca fica flutuando no céu, como se vigiasse a todos. O mundo criado pelo autor é um espetáculo a parte, e ele usa praticamente todo o primeiro volume para mostrá-lo. Os costumes, os lugares, o modo de agir das pessoas, tudo foi tão bem pensado, que é difícil não tirar o chapéu pra história só por isso. È um mundo que realmente dá vontade de viver.




  Sério, qualquer coisa que se fale a mais sobre a história já é spoiler. Basta dizer que é pra ler. É obrigatório. É uma aula de como fazer uma história em quadrinhos. É um mangá pra ler e reler, pois muita coisa faz mais sentido a partir da segunda vez. Não há baixos nesse mangá: A arte é linda, a história é fantástica, os temas são importantes e muito bem abordados (é uma história totalmente adulta). Uma pena não existir publicação em português Mas o pessoal do Fuji Scan está lançando a tradução na internet aos poucos, dá pra acompanhar tranquilo. Mas se você manja um pouquinho de inglês, e quiser ler inteiro, não deixe de procurar. Vale muito a pena.


The Music of Marie - Usamaru Furuya

Nota: 10,0

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dexter - Season 7: Primeiras Impressões

  Pois então pessoal: Eu gostei da quinta temporada! Dito isso, você que acompanha a série, já sabe que eu não vou ficar falando que "finalmente a série voltou", como a maioria do pessoal da blogosfera de séries. Mas que esta sétima temporada começou INCRÍVEL, não posso negar. Se continuar assim, vai superar a primeira, que foi a melhor em minha não tão humilde opinião.

  Eu não escrevo em um site de spoilers, portanto nem vou falar muito mais, mas posso dizer que esta temporada está cheia de personagens interessantes (e mais alguns estão vindo nos próximos episódios), e a(s) trama(s) está(ão) provocando emoções a todo instante: Raiva, surpresa, alegria... enfim, o texto está muito bem escrito, e as atuações estão impecáveis (como sempre, mas preste atenção na expressão de Michael C. Hall quando Dexter chega em casa e se depara com o Louis, no segundo episódio... puta merda). Há muito tempo não fico tão ansioso pelo próximo episódio de uma série!

sábado, 6 de outubro de 2012

Primeiras Impressões - Tonari no Kaibutsu-kun

Tonari no Kaibutsu-kun, teve sua estréia em 1º de outubro e creio que teve uma boa aceitação, não se vê gente reclamando, pelo contrário, acho que as surpresas e os personagens um tanto diferentes fazem com que o público se divirta bastante. Uma das tirinhas mais vistas por mim nas fanpages otakus foi um diálogo entre Yoshida e Mizutani Shizuku, (o jeito com que Mizutani reage depois disso me fez rir).
Bem, minha primeiríssima impressão foi: "O que ta acontecendo? Que tipo de gente é essa senhor?" Isso porque, tirando os Mahou's, a maioria das vezes as histórias dos shoujos seguem um ritmo mais natural, normal, "realista" (?)... E ver assim de cara um garoto que bate em todo mundo (pense em Shizu/Durarara) e uma menina super fria, mas temperamental e que se esconde nos estudos.
O casal tem essa coisa em comum, acabar se escondendo das pessoas e juntos vão passar a se descobrir e sentir coisas que até então eram desnecessárias ou ignoradas. Outros personagens vão ser apresentados nos demais episódios e, tenho pra mim, serão testemunhas da evolução de todos, inclusive deles mesmos.  
Enfim, achei muito divertido e, gente, é shoujo ~(*-*~) nyah 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capa de 20th Century Boys e data de lançamento divulgadas.

Foi divulgado hoje a capa do tão aguardado 20th Century Boys. Após 10 meses de espera desde do anúncio da aquisição dos direitos pela panini finalmente foi divulgada a capa e a data de lançamento. O mangá chega as bancas entre amanha 05/10/2012 e a próxima semana. Tendo a periodicidade bimestral e custando R$10,90. Este mangá é mais do que recomendado para todo tipo de público. Super Recomendado!



 20th Century Boys é a história de garotos que, no fim dos anos 60, numa brincadeira de infância, imaginaram ser super-heróis e salvar o mundo no futuro, criando um símbolo de sua amizade. Já adultos, eles viram sua imaginação se tornar realidade, embora fossem apenas pessoas comuns enfrentando o mal inexorável. Em 1997, quando começam os presságios do cataclismo iminente, o símbolo daquela amizade ressurge, mas corrompido, trazido à tona por um homem que se identifica como "Amigo", líder de uma seita religiosa, e que planeja, em nome da "Vontade do Cosmo", destruir o mundo.

O mangá, que ganhou o prêmio de melhor mangá de 2001 , com 22 volumes e o epílogo 21st Century Boys, de mais 2 volumes, mistura referências do rock dos anos 60, mangás e animes desta década, a chegada do homem à lua, a Feira Mundial de Osaka e, na imagem do culto do "Amigo", a Seita da Verdade Suprema, que em 1995 realizou ataques com Sarin no metrô de Tóquio.

Grey's Anatomy 09x01

Um dos posts mais longos do blog:

Grey's Anatomy 09x01: Fuck Yeahh Bitches!!!!! Chupa Mad Men! Chupa "pseudo cult" que está fazendo sinal da cruz pela minha "heresia".

sábado, 29 de setembro de 2012

Memories of Emanon - Resenha




Pois é... uns dias atrás comecei a baixar vários mangás que não temos lançados no Brasil, por isso só em scan mesmo (sempre bom lembrar que eu só leio por scan o que não está oficialmente lançado no Brasil ou é muito difícil de conseguir importado dos States).

  Um deles foi Memories of Emanon, escrita por Shinji Kajio e desenhada por Kenji Tsuruta, uma mangá curtinho (só um volume, tem continuação, mas o manga se fecha nele mesmo) e espetacular.

  Conta a história de um garoto aficionado por ficção científica, que voltando de uma de suas viagens aventurescas sem rumo, encontra uma garota chamada Emanon (a brincadeira com o nome dela é muito legal) que diz ter 3 bilhões de anos de memórias. Desde o início da vida na terra. Então eles passam algumas horas juntos em um barco, que é onde a história se desenrola. Tratando-se de um mangá de um volume, não dá pra falar mais sobre a história sem dar spoiler.

  Posso dizer, porém, que a história não é lá tão complexa, mas em sua simplicidade, encanta. Hoje de madrugada eu ia ler apenas um capítulo, mas acabei lendo tudo. É fluído, econômico nas palavras e muito agradável. A sensação que a história passa é e uma leveza... difícil de explicar. Tudo isso é ajudado pela arte lindíssima, que captura os sentimentos com delicadeza.  

  O traço de Tsuruta é diferente do normal (chega a lembrar um pouco, bem pouco, Inio Asano), e o design dos personagens é excepcional. Emanon mesmo é incrível. Shinji Kajio fala no posfácio que a personagem é seu ideal de beleza: Usando jeans, com sardas e longos cabelos lisos e... fumando um cigarro! Ele diz que provavelmente essa imagem foi influenciada pela sub-cultura hippie dos anos 70. E funciona perfeitamente. Emanon transparece um carisma o tempo inteiro, seja com qual idade ela seja representada. O design do garoto também é muito legal. Vale ressaltar a qualidade da narrativa visual. Existem várias passagens só de desenhos, seqüências de páginas duplas, sempre muito bem diagramadas.

  Finalizando, leia Memories  of Emanon. Eu li em inglês, mas descobri hoje que o pessoal do Fuji Scan traduziram a história para o português! Não tem desculpa! Um voluminho só, leva alguns minutos para ler, no máximo uma horinha se você ficar babando em cima dos desenhos. Uma hora que eu garanto, vai compensar muito!

Nota: 9,5

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Solanin #1 - A frustração da realidade na sua cara


Introdução:

Todos temos objetivos e metas, e é isso que faz nossa vida se tornar menos desagradável, correto? Mas o que fazer quando nos acomodamos a rotinas que lá no fundo não nos satisfazem?
Frustração, essa é a sensação.
Solanin é um romance escrito e ilustrado por Inio Asano, foi nomeado para o Prêmio de Melhor Edição de Material Internacional - EUA e ganhou um Live Action. A série conta com dois volumes encadernados, aqui no Brasil em formato pocket e com folhas brancas, posso dizer que a edição tem ótima qualidade.  

História/Opinião:

Meiko, a protagonista, namora e mora com Taneda, ambos terminaram a faculdade há dois anos e vão levando a vida com a barriga. Trabalhando em que não os satisfazem o casal resolve tomar certas decisões para tornar o futuro melhor, o que não sabem é que nem sempre as coisas são como imaginamos...
Meiko resolve sair do emprego monótono com chefe tarado e busca uma vida mais produtiva, ou seja, feliz. Taneda decide voltar a participar de sua antiga banda e dedica-se a fazer de sua música uma profissão.
Ambos, Meiko e Taneda, sabem que algo está faltando, acho que na verdade até muitos de nó sabemos disso... O desgaste da rotina, empregos não planejados, tudo provisório, mas que acaba ficando por um longo tempo...
Essa é a história de Solanin. Espero que leiam, pois achei o primeiro volume incrível, uma amostra de R$ 15,00 de como a realidade pode ser se você for deixando as coisas passarem.

Considerações:
Esse post ficou meio vago porque resolvi falar só da essência da história mesmo, veja como uma recomendação, a obra é realmente muito boa.    
Obs.: Há uma outra resenha bem mais detalhada do mangá aqui no blog, aconselho a lerem também clicando AQUI.

sábado, 15 de setembro de 2012

Citações IV - Praticamente Inofensiva


"Não sabia como se virar naquele universo. Sequer conhecia as leis físicas que determinavam suas extensões dimensionais e comportamentais, mas o seu instinto lhe dizia para procurar a coisa mais incrível que pudesse detectar e ir atrás dela."

Praticamente inofensiva, da série O Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Studio 60 on the Sunset Strip e The Newsroom - Opinião


  Aaron Sorkin ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado em 2011 pelo excelente “A Rede Social”, dirigido por David Fincher. Nesse filme é possível ver todas as marcas registradas de Sorkin em sequência: A verborragia, os diálogos rápidos e o walk and talk, as mudanças bruscas de tempo e espaço... Só que é um filme com o roteiro adaptado de uma obra (praticamente) biográfica. Não era possível ver como Sorkin conduz uma história criada por ele.

  Sorkin escreve episódios de séries pra televisão há muitos anos. Foi o criador de Sports Night The West Wing, Studio 60 on the Sunset Strip e a nova e badalada The Newsroom. Eu, assisti as duas últimas, e posso afirmar com toda a certeza, que são duas das melhores séries que eu já vi na vida. E olha que eu já muitas, mas muitas séries.

  Comecemos falando de Studio 60, atualmente no meu Top 5 de séries. Studio 60 trata da vida de algumas pessoas qe fazem um programa de humor em uma rede aberta fictícia americana. Os protagonistas são o roteirista Mathew Albie(Mathew Perry) e o produtor executivo  do programa, Danny Tripp (Bradley Whitford). A série é uma crítica direta as produções televisivas burras e alienantes. O “entretenimento de massa”. A tentativa dos protagonistas em fazer um programa de humor que seja, de fato, engraçado e ao mesmo tempo crítico, é o ponto central da história. E é inegável que Sorkin leva jeito para escrever esse tipo de história. Studio 60 começa com uma cena bombástica, arrepiante mesmo, e a forma como os vários plots da série são conduzidos a partir daí é exemplar. Os diálogos, o humor, os romances e as amizades das pessoas no set são geniais.
  Além disso, xão explorados temas relevantes tanto no programa quanto na vida dos produtores e atores. Os Romances entre Mathew e Harriet Heyes (a adorável Sarah Paulson), uma das atrizes do show, e o de Danny com Jordan McDeere (Amanda Peet em um papel no mínimo mil vezes melhor do que qualquer outro em que eu já a tenha visto) são conduzidos com maestria. Além disso, todos os coadjuvantes são incríveis, a série explora várias esferas dentro da emissora de TV, dos atores, a presidente, intercalando tudo de forma a deixar o espectador interessado em tudo o que pode vir a seguir. Você quer ver  no que vão dar os romances (além dos dois principais tem mais um, muito bonito), mas também quer ver como vai se desenrolar aquela história do processo que a emissora sofreu e todos os outros plots. É incrível.

  O único defeito da série acabou sendo aquilo que ela mais critica. Studio 60 passava na NBC, um canal aberto. Uma série como esta, normalmente não faz sucesso na TV aberta, onde o entretenimento é justamente aquele considerado “de massa”. Resultado: A série foi cancelada com apenas uma temporada produzida, e com um final que apesar de satisfatório, poderia ter sido infinitamente melhor trabalhado. Isso é tão irônico... Durante a série, uma das histórias apresentadas é a tentativa de Jordan de levar uma série sobre as nações unidas a sua emissora, visando aumentar o nível do entretenimento proporcionado. Um dos personagens fala isso: “Esse programa teria muito mais futuro na HBO!”. E isso acaba valendo para Studio 60 também, se fosse da HBO, talvez estivessemos hoje assistindo a sua sétima ou oitava temporada...

  Mas então, quando tudo parecia perdido, Aaron Sorkin ataca novamente. Desta vez na HBO, com a espetacular The Newsroom. Esta nada mais é do Sorkin tentando de novo. Ele que fazer o que ele não conseguiu em Studio 60, e desta vez, tudo indica que terá sucesso. Praticamente tudo que fazia de Studio 60 uma ótima série está presente em The Newsroom:  Um elenco nada menos do que estelar (sinceramente, não sei de qual elenco eu gosto mais), contando com Jeff Daniels, Emily Mortimer, Alison Pill (Sim, é Kim Pine de Scott Pilgrim!!!!! É a coisa mais lindinha do mundo), Dev Patel ( de Quem Quer Ser um Milionário?) entre outros tão bons quanto. As tramas das duas séries são muito parecidas, troca-se o set de um programa de humor pela redação de um telejornal e voilá. Temos dúzias de personagens carismáticos, episódios dirigidos de forma magnífica (Studio 60 também tinha isso), além de muito bem escritos, com todas as marcas de Aaron Sorkin (embora The Newsroom nos deixe respirar com mais freqüência do que o habitual). Se os episódios 4 e 10 principalmente, não fizerem você ficar roendo as unhas ( o final do episódio 4 mesmo não é nada menos que devastador), então não precisa mais assistir e minha sugestão aqui não valeu de nada para você.

Abaixo: Allison Pill S2



  Outra coisa impressionante em Sorkin, é que ele escreve TODOS os episódios das duas séries. Normalmente os criadores escrevem apenas alguns episódios, os outros são escritos por roteiristas assistentes (tome como exemplo Alan Ball, que escreve apenas três ou quatro episódios em algumas temporadas de True Blood e Six Feet Under).

  Resumindo, assista Studio 60 on the Sunset Strip, e assista The Newsroom. Ambas podem soar um pouco “patriotas” as vezes, mas são emocionantes, chocantes em algumas partes, geniais em outras e empolgantes 100% do tempo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Black Butler #01: Resenha




  Então, cá estamos, com mais um lançamento no mercado de mangás nacional. Mais um lançamento esperadíssimo: Black Butler, ou Kuroshitsuji, para os puristas é um mangá shonen bastante famoso, que conta a história de um mordomo misterioso (Sebastian Michaelis) e seu jovem patrão (Ciel Phantonhive), que fazem um pacto obscuro, com propósitos ainda desconhecidos nesse primeiro volume.

 
Qualidade da História e do Desenho:


  O primeiro capítulo de Black Butler é um mistério. Me pergunto como o editor pôde conceber a idéia de deixar a autora Yana Toboso COMEÇAR a história daquela maneira. O primeiro capítulo é um horror. NADA acontece. Trata-se de mais de quarenta páginas de gags visuais sem graça, misturadas com o cotidiano chato dos protagonistas e dos outros empregados da mansão onde moram. O capítulo inteiro só serve pra mostrar que Sebastian é um mordomo muito, mas muito competente. E o que isso trás pra história, pergunto? Isso mesmo, nada. Ler esse primeiro capítulo fez com que eu me perguntasse várias vezes se tinha jogado meu rico dinheirinho no lixo...

  ... Então veio o segundo capítulo, que continuava tendo algumas piadinhas sem graça envolvendo os coadjuvantes irritantes da série (os empregados da mansão), mas desta vez temos algum desenvolvimento na história do melhor personagem da série até agora: Ciel. As coisas que acontecem nesse capítulo são, de certa forma, bobinhas. Mas a forma como a autora usa essas situações pra dar profundidade a Ciel provoca uma sensação boa de estranhamento e surpresa. Ciel é uma criança, apesar de tudo. Muito legal. O ponto alto do volume.

  Depois disso, nos últimos dois capítulos, temos uma situação que força os personagens a revelarem coisas sobre Sebastian e sobre o pacto entre ele e Ciel. Há também uma situação que força Sebastian a sair no braço com um pessoal, e isso evidencia o belo traço da autora.
  Aliás, os desenhos de Black Butler não são detalhados nem impressionantes, mas tem seu charme, e não deixam de ser bonitos. Nada que a autora usa em termos de narrativa gráfica é novidade, mas ela faz o arroz com feijão muito bem. No final do volume, porém, temos uma ação de Sebastian que se dirige diretamente ao leitor. Algo parecido com o que Black Star fa no seu capítulo introdutório de Soul Eater. Embora, no caso de Black Butler, a situação careça de uma certa lógica.


No Geral...


  ...Black Butler foi legal de se ler. Foi uma leitura rápida e divertida (tirando o primeiro capítulo), e a edição da Panini não tem nada de novo pra quem está acostumado com o padrão da editora. Tem uma página colorida ali no começo, mas é só isso. Não sei se vou comprar o segundo volume, porém. Mas acredito totalmente que daqui pra frente a série só melhore, afinal, ela é amada por muita gente ao redor do mundo, deve haver um motivo.

  Se bem que Deadman Wonderland também é...   

*E a edição da Panini manolo? E a edição da Panini não tem nada de novo pra quem está acostumado com o padrão da editora. Tem uma página colorida ali no começo, mas é só isso.
** Eu parei de TRUCIDAR bonecos em Mad World pra vir escrever isso, então se você também leu o mangá e concorda comigo, ou não (e acha que eu deveria ter continuado jogando), comente!

Black Butler – Yana Toboso

Editora: Panini
Páginas: 190
Periodicidade: Bimestral
Nota: 7,0

terça-feira, 28 de agosto de 2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Paradise Kiss - Resenha


Moda, paixão, sonhos e realidade.

Sinopse:
Paradise Kiss, obra da grande mangaká Ai Yasawa, foi publicada originalmente na revista de moda Zipper entre 1999 e 2003, ficando 5 volumes encadernados e um anime de 12 episódios. No Brasil o mangá foi publicado pela Editora Conrad e tem o título de um dos primeiros joseis que nossas mãos brasileiras tocaram.
É importante lembrar que Paradise Kiss é um sucessor de Gokinjo Monogatari, mangá de 7 volumes onde narra a história da querida Miwako, porém não há mangá (online) e muito menos anime em português, então aqui vai um pedido: Quem tiver condições pel'amor de d'ios traduz algo pros fãs da Yasawa, gracias. q
Voltando ao Paraíso...
Yukari Haysaka é a desencadeadora (e quase que protagonista, se George não a manipulasse como uma marionete) da história. Apelidada de Caroline, Haysaka se torna, acidentalmente, membro de um ateliê: Paradise Kiss.
A partir dessa introdução são apresentados ao leitor as demais figuras envolvidas, e exatamente todos tem uma história muito forte e/ou polêmica.

Arte:
Espetacularmente foda boa, a arte da Yasawa segue esse padrão de olhos menores (comparados a maioria dos mangás, tirando o Brock de Pokémon), corpo, braços e pernas compridos, testa grande e punck, muito estilo punck, então não pense que esses desenhos são exclusivos de ParaKiss, pra quem conhece Nana pode comparar e verá grande semelhança, pois a autora e mangaká tem um traço muito bem definido. E eu, claro, acho lindo.
A criatividade ao criar cada detalhe nas roupas e acessórios tornam a obra única, e não é pra menos já que a sensei gosta tanto de moda quanto de mangá.

Considerações finais:
ParaKiss consegue untar muito bem a ficção, os sonhos dos personagens, os sentimentos do leitor e trás muito bem as decepções da realidade pro papel. O jeito e hora com que os fatos ocorrem também são sincronizados e trazem o impacto para o leitor. A única reclamação que tenho a fazer é: George, PORQUÊ?!!    

Mangá: Paradise Kiss
Estilo: Josei
Volumes: 5
Editora: Conrad 
Nota: 10

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Citações I





*Essa nova "série" será semanal e alternará os tipos de citações. Espero que gostem e fiquem a vontade para opinar.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge - Resenha



Eu estou com muitas idéias de postagens atrasadas na minha cabeça. Nas últimas semanas li muitas HQs, joguei alguns games, e assisti muitos filmes e séries, entre outras coisas que eu estou a fim de falar aqui no blog. Para falar de tudo, é melhor começar a escrever. E o melhor pra começar, principalmente devido a questão de estar na boca do povo, é Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

  Assisti o filme nesse sábado 11/08/2012. Infelizmente, dublado. Por este motivo, vou esperar pra assistir novamente no áudio original pra dar uma nota, ou uma avaliação mais precisa. Mas o que falar do filme mais esperado do ano?

  Comecemos falando de Christopher Nolan e dos dois filmes anteriores. Nolan é um dos meus diretores favoritos da atualidade. Eu gostei de todos os seus filmes. Acho-o inventivo, inovador e sempre recompensador. Mas todos os seus filmes, exceto um, me deixaram com um gosto de “faltou alguma coisa pra ser épico”. Amnésia, Batman Begins, O Grande Truque, Inception, e agora, O Cavaleiro das Trevas Ressurge, a mesma coisa (não contando Insônia, pois nem parece um filme de Nolan). Gostei de todos esses, muito, mas apenas O Cavaleiro das Trevas está entre meus filmes favoritos. Aquele sim era um filme irrepreensível. Grandes atuações (e não só do famigerado Coringa de Heath Ledger), uma história perfeita, com reviravoltas que me fizeram vibrar várias vezes (a transformação de Harvey em Duas Caras é...), além de ser amarradinho, sem pontas soltas (mas claro, com o final aberto).  

  E OCdTR é sim, excelente. Possui cenas incríveis, um elenco tão bom ou até melhor que os anteriores e um feeling épico muito mais pronunciado. O problema pra mim foram, sim, coisas fáceis de se relevar, em sua maioria relacionadas ao roteiro. Furos ou decisões estranhas que até nem incomodam muito, principalmente devido a direção sempre precisa de Nolan em empolgar. Prefiro não dizer aqui quais cenas exatamente são essas que me incomodam um pouco quando eu penso agora no filme pra não dar spoillers, mas elas existem. Um outro problema se dá pela censura do filme, que ameniza bastante a violência em algumas cenas. Mas disso Nolan não podia fugir. Se as cenas violentas do filme fossem mais realistas, muitos jovens não poderiam assistir nos cinemas e então a Warner perderia muita grana. As reviravoltas deste também não são tão bacanas quanto as dos filmes anteriores, são mais previsíveis (exceto uma no final, que é absolutamente inesperada, seja você veterano dos quadrinhos ou não).

  Os novos personagens são muito legais. Bane (Tom Hardy) é muito bem feito, tem uma história muito legal e um tipo de personalidade que funciona muito bem no filme, para entreter e cativar. A Mulher-Gato (Anne Hathaway é um espetáculo) ficou muito legal, e é o grande destaque do filme, junto com Blake (Joseph Gordon-Levitt), que se apresenta de uma forma muito diferente da habitual. Miranda, interpretada Marion Cotillard, e os veteranos Michael Caine, Morgan Freeman e Gary Oldman também estão muito bem.

  Os efeitos especiais e as cenas de ação estão incríveis. A moto do Batman é tão legal quanto o seu novo veículo aéreo, e ambos protagonizam algumas das melhores cenas de ação do filme. As lutas corpo a corpo entre Batman e Bane estão brutais, sem exageros e muito empolgantes. Aliás, este é um dos únicos pontos que eu reclamava no segundo filme, as lutas sem armas eram meio sem sal, embora as perseguições fossem melhores do que nesse último. A trilha sonora acompanha essas passagens muito bem e empolgam muito. Hans Zimmer é o cara.

  Não tenho muito mais o que falar desse filme sem dar spoillers. Em uma postagem mais pra frente, colocarei os spoillers para dizer o que me incomodou e o que eu gostei especificamente. “Mas afinal cara, qual é o mais legal da trilogia?” Bom, é uma trilogia. Cada filme completa o outro, e todos são excelentes. Mas não há como não ter preferências. Pra mim, a ordem atual é: O Cavaleiro das Trevas, Batman Begins, O Cavaleiro das trevas Ressurge. Sim, é a verdade. Não sei se foi a expectativa, ou o nível que foi estabelecido pelo segundo filme, mas no momento eu vejo este Ressurge como um final de trilogia digno, grandioso e emocionante, embora inferior aos predecessores. Mas Claro que vale a pena ir ao cinema assistir! Mas faça um favor a si mesmo (eu e meus amigos não tivemos escolha): Assista legendado.

domingo, 5 de agosto de 2012

O Pistoleiro – Resenha




  Muito se fala da série A Torre Negra de Stephen King. De “A melhor série de fantasia ever”, a “o primeiro livro é uma bosta”. Acabo de terminar o primeiro, e vou dar a minha opinião de forma bem resumida.

  A História

  Em O Pistoleiro, o primeiro dos sete livros de “A Torre Negra”, somos apresentados a Roland Deschain, o último pistoleiro de Gilead, um cara que por algum motivo (e com uma determinação absurda), está em busca da Torre Negra, um local místico, que aparentemente é o centro do universo. Neste primeiro livro, o avanço da história é o seguinte: Roland está atrás de um homem misterioso através de desolados cenários desérticos. Este homem parece ser a chave para que ele consiga chegar até A Torre. Roland passa o livro todo correndo atrás do homem, que ele chama apenas de “O Homem de Preto”. No meio do caminho, ele encontra alguns personagens que ajudam a entender este mundo maluco (é sério, você nunca viu nada igual), e um personagem especial, que começa a acompanhar Roland, além de jogar um prisma diferente na compreensão do que pode ter acontecido com o mundo. Ao final (não é spoiller nenhum, é algo esperado durante todo o livro, e óbvio que vai acontecer), temos o encontro com o Homem de Preto, e uma parte aparentemente mínima da história (dado o nível de informação que o livro sugere, mas não explica) nos é revelado.

  Opinião

  Quando comecei, li a metade do livro quase de uma tacada (ok, é um livro curto...), devido a estranheza e fascinação que o mundo de King causa. Mas confesso que a parte bem no meio do livro, até perto do fim, é bem monótona. Nota-se que King era ainda um autor iniciante nesse livro, que por várias vezes é confuso. Mas então, chega-se no final, e a vontade de continuar lendo é tamanha, que você esquece esses detalhes. Ao final,  a proporção da história toma contornos tão amplos, que é impossível não ter certeza de estar diante de uma trama absolutamente épica. Tanto em tamanho (todos os livros da série tomam mais de 4 mil páginas) quanto em conteúdo (a quantidade de tópicos que são discutidos é enorme).
  O próprio Stephen King pede “desculpas” na introdução do livro, diz que sabe que este primeiro volume é difícil de ler, mas que quem persistir, verá que no segundo a história toma sua real forma. E eu vou persistir. Este livro pode não ser um primor, mas com certeza cria uma expectativa gigantesca para os próximos.

O Pistoleiro – Stephen King
Editora: Suma das Letras
Páginas: 221
Nota: 8,0

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sword Art Online – Vale a pena assistir?




Sword Art Online é um anime dessa temporada (inverno 2012), baseado em um Light Novel escrito por Reki Kawahara e ilustrado por Abec.


A história se desenvolve em um mundo virtual de RPG onde os personagens são “presos” para satisfazer os egos de um personagem misterioso e passam a jogar pelas suas vidas fora do virtual, ou seja, uma morte no jogo equivale a morte na vida real também e só passando pelo último dos 100 andares ou fases do jogo conseguirá, de certa forma, a liberdade.


Kirito é um dos jogadores, e protagonista do anime, gosta de jogar sozinho e conhece vários truques do jogo, devido ao teste beta, ajuda certas pessoas, mas também  com intuito de se beneficiar, assim nos mostrando a expansão do mundo em que muitos gostariam de conhecer.
A arte do anime é muito bonita e, nossa, você gostaria de jogar se tal não valesse tanto. Os personagens são carismáticos, mas muitas vezes passageiros, acho que porque a muita gente pra conhecer, não é mesmo?
O início do enredo é constituído de pequenas histórias de diferentes jogadores, serve como introdução, mostrando ao telespectador tudo se pode ser possível ali, e tornando o Kirito mais maduro e ágil.


Eu, como amante de shoujos, já posso sentir um clima entre dois personagens, e lendo um pouco descobri que... Deixa pra la né. Q

Eu aconselho: Assistam Sword Art Online, um dos animes mais populares dessa temporada.    

   


terça-feira, 31 de julho de 2012

Dark #01 Os Novos 52 - Resenha


Acho que não é novidade pra ninguém que Dark é o melhor mix dos Novos 52 lançado pela Panini no Brasil. Eu particularmente estava ansioso apenas pelas histórias do Monstro do Pântano, Homem-Animal e Eu, Vampiro. Mas fiquei feliz ao ver que as outras duas (Ressurreição e Liga da Justiça Dark) também são legalzinha e aparentemente muito legal, respectivamente. Mas falemos de cada uma separadamente.

  Liga da Justiça Dark:

  A história gira em torno de Madame Xanadu, que tem uma visão aterradora do futuro e começa a reunir alguns heróis, ainda com um objetivo indefinido. Cada personagem tem sua rápida apresentação, não aprofundando muito em nenhum. Mesmo assim, as passagens são bastante empolgantes (vide páginas 8 e 9, 13 a 15), e o roteiro cria uma expectativa para as próximas edições. Gosto do texto de Peter Milligan (de Namor: As Profundezas) e a arte de Mikel Janin é linda.

  Homem-Animal:

  A mais legal de todas. Fácil. O texto de Jeff Lemire é sucinto e preciso. A leitura é rápida e agradável e bem excêntrica. Um texto na primeira página, inicia a história uma entrevista de Buddy Blake (o Homem-Animal) para a revista The Believer. Nesse pequeno texto ele explica pra quem não conhece, quem é o Homem-Animal. A arte de Travel Foreman possui um traço solto, extremamente agradável, com uma diagramação muito bacana e dinâmica, com dois tipos de finalização diferentes (por ele mesmo e por Dan Green), com direito a belíssimas páginas em preto e branco (e vermelho...). O final é muito bacana. É a história que você fica roendo as unhas para a próxima edição.

  Ressurreição

  Não mostra quase nada, mas nos diz o que é o poder do herói. Ele morre, e ressuscita, mas ressuscita cada vez com um poder diferente, e com uma intuição de onde deve ir. A história foi legalzinha, mas nada demais. Porém, a arte é muito bacana. Nesta primeira edição, recebe um selo “ta valendo”.

  Eu, O Vampiro

  Difícil de entender, nesse primeiro capítulo, mas instigante. A arte de Andrea Sorrentino é diferente e muito artística (...?). A premissa é simples: Os Vampiros (um tipo bem diferente do que você conhece) declaram guerra contra os humanos e contra os heróis. Tem um romance que pode ser legal e promete. Lá fora está sendo muito elogiado. Expectativa alta para os próximos números.

  Monstro do Pântano

  Difícil falar sobre este. O personagem título só aparece no final, mas foi uma leitura legal. Vários mistérios se iniciam, mas nada ainda é revelado. Mas é escrito por Scott Snyder, um cara talentoso. Estou no aguardo.

  Considerações Finais:

  Vale muito a pena comprar. Apesar do acabamento meio ruinzinho da Panini (dói ver a revista impressa em pisa brite, principalmente Eu, Vampiro, que é bem escuro), as histórias compensam. Sabe o que é legal em pegar um mix desde a primeira edição? Ler todas as histórias e aproveitá-las devidamente. Eu compro a Mensal da Vertigo desde a edição 20, então não consegui aproveitar direito o carro chefe da publicação: Escalpo. Ok, eu leio os novos arcos, mas... não é a mesma coisa. Vampiro Americano, pelo menos, eu apelei e fui atrás por meios “alternativos”. Então, pra mim, esse mix Dark vai ser até mais legal, desde que mantenha o nível (ou aumente). Então compre! Não deixe passar demais, senão vai se perder nas histórias.  


Dark #01

Editora: Panini
Páginas: 108
Periodicidade:Mensal
Nota: 8,5


domingo, 1 de julho de 2012

Entrevista Masashi Kishimoto, Jump Festa 2012


O mundialmente famoso mangaká de Naruto, Masashi Kishimoto, estava no palco na Jump Festa 2012 perto da grande cidade de Tokyo, ss desenvolvedor da CyberConnect2, responsáveis por Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm Generations, estavam lá para fornecer uma cobertura. Eles mencionam Kishimoto que exibiu suas habilidades, mostrando a platéia ao vivo como ele desenha um mangá. Além disso, houve uma sessão de perguntas e respostas entre Kishimoto e os dubladores de Naruto.

Pergunta: O que você mudaria sobre a série Naruto, se você pudesse voltar?
Resposta: Gostaria de mostrar Kakashi sem sua máscara. As Expectativas dos fãs ficaram tão altas que agora, se eu fosse desenhar o rosto, eles iriam ficar desapontados…

Pergunta: Quando você decidiu ter Naruto e Sasuke vão por caminhos diferentes, como "inimigos"?
Resposta: Desde o início.

Pergunta: O que vai acontecer com Sasuke no próximo ano?
Resposta: Ainda há muita história por trás de Sasuke. Sua aparência será mais freqüentes no próximo ano.

Pergunta: Com que personagem você quer jogar em Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Generations?
Resposta: Sasuke.

Entrevista com Masashi Kishimoto em 2012, autor de Naruto - Parte II

Entrevista com Masashi Kishimoto em 2012, autor de Naruto - Parte I