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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Black Butler #01: Resenha




  Então, cá estamos, com mais um lançamento no mercado de mangás nacional. Mais um lançamento esperadíssimo: Black Butler, ou Kuroshitsuji, para os puristas é um mangá shonen bastante famoso, que conta a história de um mordomo misterioso (Sebastian Michaelis) e seu jovem patrão (Ciel Phantonhive), que fazem um pacto obscuro, com propósitos ainda desconhecidos nesse primeiro volume.

 
Qualidade da História e do Desenho:


  O primeiro capítulo de Black Butler é um mistério. Me pergunto como o editor pôde conceber a idéia de deixar a autora Yana Toboso COMEÇAR a história daquela maneira. O primeiro capítulo é um horror. NADA acontece. Trata-se de mais de quarenta páginas de gags visuais sem graça, misturadas com o cotidiano chato dos protagonistas e dos outros empregados da mansão onde moram. O capítulo inteiro só serve pra mostrar que Sebastian é um mordomo muito, mas muito competente. E o que isso trás pra história, pergunto? Isso mesmo, nada. Ler esse primeiro capítulo fez com que eu me perguntasse várias vezes se tinha jogado meu rico dinheirinho no lixo...

  ... Então veio o segundo capítulo, que continuava tendo algumas piadinhas sem graça envolvendo os coadjuvantes irritantes da série (os empregados da mansão), mas desta vez temos algum desenvolvimento na história do melhor personagem da série até agora: Ciel. As coisas que acontecem nesse capítulo são, de certa forma, bobinhas. Mas a forma como a autora usa essas situações pra dar profundidade a Ciel provoca uma sensação boa de estranhamento e surpresa. Ciel é uma criança, apesar de tudo. Muito legal. O ponto alto do volume.

  Depois disso, nos últimos dois capítulos, temos uma situação que força os personagens a revelarem coisas sobre Sebastian e sobre o pacto entre ele e Ciel. Há também uma situação que força Sebastian a sair no braço com um pessoal, e isso evidencia o belo traço da autora.
  Aliás, os desenhos de Black Butler não são detalhados nem impressionantes, mas tem seu charme, e não deixam de ser bonitos. Nada que a autora usa em termos de narrativa gráfica é novidade, mas ela faz o arroz com feijão muito bem. No final do volume, porém, temos uma ação de Sebastian que se dirige diretamente ao leitor. Algo parecido com o que Black Star fa no seu capítulo introdutório de Soul Eater. Embora, no caso de Black Butler, a situação careça de uma certa lógica.


No Geral...


  ...Black Butler foi legal de se ler. Foi uma leitura rápida e divertida (tirando o primeiro capítulo), e a edição da Panini não tem nada de novo pra quem está acostumado com o padrão da editora. Tem uma página colorida ali no começo, mas é só isso. Não sei se vou comprar o segundo volume, porém. Mas acredito totalmente que daqui pra frente a série só melhore, afinal, ela é amada por muita gente ao redor do mundo, deve haver um motivo.

  Se bem que Deadman Wonderland também é...   

*E a edição da Panini manolo? E a edição da Panini não tem nada de novo pra quem está acostumado com o padrão da editora. Tem uma página colorida ali no começo, mas é só isso.
** Eu parei de TRUCIDAR bonecos em Mad World pra vir escrever isso, então se você também leu o mangá e concorda comigo, ou não (e acha que eu deveria ter continuado jogando), comente!

Black Butler – Yana Toboso

Editora: Panini
Páginas: 190
Periodicidade: Bimestral
Nota: 7,0

Um comentário:

  1. Oii, bom, gostei do seu blog, e me ajudou bastante, Parabéns

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