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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Mito de Arata já nas Bancas pela Panini


"Gears of War 3" vendeu mais de 3 milhões de cópias na semana de estreia



O encerramento da saga de Marcus Fenix realmente atraiu a atenção dos fãs. De acordo com uma mensagem publicada por Larry Hryb, o diretor de conteúdo da Xbox Live (e também conhecido como Major Nelson),"Gears of War 3" vendeu mais de três milhões de cópias em sua primeira semana de comercialização. 
Segundo ele, até o momento "Gears of War 3" é o jogo mais vendido de 2011 e com essa marca, a franquia alcançou a marca de US$ 1 bilhão arrecadados.
Será que "Gears of War 3" ele consegue manter a liderança dos games mais vendidos até o final do ano?

Ponto final

A série "Gears of War" foi aclamada pela crítica e mostra uma história focada no Esquadrão Delta, um grupo de soldados que recebe a missão de salvar o planeta Sera do exército de Locusts, criaturas horrendas que vêm do subterrâneo.

Revelado em meado de abril, "Gears of War 3" fecha a trilogia que narra o conflito dos humanos, representados pela trupe de Marcus Fenix, contra os Locusts.
"Gears of War 3" já está disponível exclusivamente para Xbox 360.

Segue ai o vídeo comentado do Guilherme Gamer:
Gears of War 3


Naruto mangá Capítulo 557 - Resenha

Estamos ai em mais uma semanada, essa semana vai ser só de Naruto novamente, não tive muito tempo pra ler outros mangás como o Bleach por exemplo, mas muito em breve pretendo colocar a análise semanal desse mangá. Vamos nessa então está no ar a semanada de mangás.

Naruto Capítulo - 557


Bom essa semana tivemos o quase desfecho da lutra entre o Gaara e o Mizukage, que foi bem interessante por sinal, por outro lado a luta não mostrou nada de muito novo apesar da tática do Gaara ser bem inteligente e criativa por parte do tio Kishimoto. O Naruto boy apareceu de cantinho na metade de um quadro sem estar no foco da atenção novamente.

O problema do capítulo anterior persiste nesse, a história não mostrou nada de novo e não andou, não que isso chegue a ser um problema, mas fica uma sensação de que a coisa toda está travada, talvez por ter que esperar mais uma semana para ver o Mizukage ser selado e na metade ou no fim do próximo capítulo a história voltar a andar. Claro que é necessário mostrar a guerra e tudo mais, mas chega de delongas com esse Mizukage que nem é dos mais legais entre os Kages antigos que apareceram

Do meu ponto de vista as batalhas entre esse pessoal que foi parcialmente ressuscitado pelo jutso Edo-Tensei já deu o que tinha que dar, a parte mais legal na verdade desse jutso foi a aparição do Itashi a qual eu espero ser de uma forte contribuição para o mangá. Uma coisa que eu não entendi foi o por que de o Itashi não querer falar com o Sasuke e dizer para o Naruto que é ele que vai saber o que fazer com o Sasuke.... Ummmmm.

Como eu falei anteriormente o que está por vir é o que me chama a atenção, a história tem coisas muito interessantes para mostrar assim como batalhas que parecem ser bem legais de se ver. O que mais me agradou no capítulo foi a arte novamente os desenhos do tio Kishimoto matem o nível com alguns quadros com ângulos muito dinâmicos e bonitos de se ver.

No mais é isso e esperemos até a semana que vem para ver o que vai acontecer e torcer para que apareça no minimo o Kakashi que anda sumido faz algum tempo. Falou galera até semana que vem.

Ponto Forte do capítulo: Eu sei que vou repetir o que já tinha dito na semana passada, mas a arte é o ponto forte desse capítulo, ah e o jutso e a engenhosidade do Gaara. Ponto pro Gaara.

Ponto Baixo: Tá eu sei de novo vou repetir kkkkkk o ponto baixou foi a história que não andou nada.


HQ - Resenha: Namor: As Profundezas


Em que acreditar quando os seus falhos sentidos lhe mostram imagens e lhe trazem sensações que contrariam toda a lógica?

Essa é uma das questões com as quais o Dr. Stein vai se deparar na sua expedição rumo à lendária Atlântida, em Namor: As Profundezas, uma minissérie em cinco capítulos lançada aqui no Brasil pela editora Panini, em um formato de luxo lindo, com papel excelente, capa dura e preço acessível.

Stein é um cientista, um homem da razão, famoso por desmistificar grandes lendas, como o Abominável Homem das Neves por exemplo. Após uma de suas palestras, alguns homens o abordam e lhe propõem a seguinte missão: Seguir os passos de um submarino que supostamente naufragou enquanto seguia na direção da cidade submersa de Atlântida, e trazer provas da existência ou não de tal cidade. Aceitando a missão, Stein embarca em um submarino lotado de marinheiros supersticiosos, que contam uma história sobre uma criatura chamada Namor, uma espécie de protetor dos oceanos. Stein várias vezes perde a cabeça, negando a possibilidade de tal ser existir. Até que coisas estranhas começam a acontecer no submarino, e ele começa a duvidar de tudo aquilo que considerava como verdade.

Escrito por Peter Milligan, o roteiro não apresenta grandes cenas de ação, nem mesmo muita correria. A história se apóia apenas na tensão criada e no suspense. O suposto vilão quase nunca aparece de verdade. Vemos apenas a sua silhueta em rápidas passagens, nos deixando com tantas dúvidas quanto o próprio Dr. Stein. Existem passagens em Namor: As Profundezas que realmente assustam. A página 45 desta HQ vai ficar na minha lembrança para sempre, pois foi a primeira vez que eu realmente tomei um susto enquanto lia uma história em quadrinhos, e gritei “PQP! FDP!” e mais alguns palavrões. Podem duvidar, mas a cena realmente pega desprevenidos os mais desavisados.



Mas claro, nada disso teria o mesmo impacto sem a impressionante arte pintada de Esad Ribic. O nível de detalhamento é tão grande, que às vezes nos perguntamos se o desenhista não usou modelos reais para a construção apurada das expressões dos personagens. E os cenários não ficam atrás, alguns quadros que mostram o submarino e a escuridão das profundezas nos fazem ficar olhando para a página muito tempo depois de termos acabado de ler os balões. É fácil dizer que é impossível não tornar-se fã de Ribic após a leitura desta obra.

Namor: As Profundezas não é uma história convencional. O ritmo lento e a falta de ação pode espantar alguns leitores. O final pode deixar a desejar depois de uma história tão bem feita até ali, mas quando você pára pra pensar sobre ele, percebe que é muito adequado para o seu tom fantasioso.

Enfim, se puder, compre esta HQ. Não é perfeita, mas é uma das melhores opções do mercado. Principalmente se você for fã de histórias de suspense psicológico.

Namor: As Profundezas

Papel couche, capa dura.
Editora: Panini
Páginas: 130
Preço: 22,90

NOTA: 9,0

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Séries – Review: Grey’s Anatomy – 8ª Temporada, episódios 1 e 2




Comecei a assistir Grey’s Anatomy há alguns anos por curiosidade, sem expectativas exageradas. Logo nos dois primeiros episódios a série já me conquistou. Apresentava casos emocionantes, por vezes muito interessantes e até bizarros, mas não se focava nos casos médicos tanto quanto as outras séries do gênero. O drama dos personagens sempre foi o que moveu a série.

E as três primeiras temporadas foram sublimes, fazendo com que a série ficasse sempre entre as mais vistas da televisão americana, e no horário nobre dos states, as noites de quinta-feira. Porém, na quarta temporada, as coisas começaram a cair um pouco, mesmo sendo boas, e trazendo bons novos personagens, a quarta e quinta temporadas não estavam nem perto do auge da série (2ª e 3ª). A qualidade um pouco menor da sexta foi deixada de lado por causa do season finale espetacular que Shonda Rhymes (criadora da série) entregou. A sétima temporada foi provavelmente a pior até aqui (salvo alguns episódios maravilhosos), mesmo sendo ainda bem acima da média era bem abaixo do que a série tinha acostumado o seu público, e teve um episódio final bem fraquinho ainda por cima.

Perguntas começaram a surgir na minha cabeça de fã: Será que não é melhor terminar na oitava? Será que um dia a série vai voltar a ser o que era no início? Perguntas difíceis de responder, já que boa parte do elenco original já se foi, como TR Kinight e Katherine Heigl, George O’Maley e Isobel Stevens respectivamente, que fazem muita falta. E há pouco tempo, veio a notícia de que essa é a última temporada em que Patrick Dempsey interpretará Derek Shepherd, um dos personagens principais da série. Não sei mais o que pensar, portanto vou logo dar a minha opinião sobre este episódio duplo da esperada oitava temporada.

O episódio começa exatamente onde a temporada anterior acabou, quando Alex (SPOILLERS!!!!) bêbado e perturbado contou que Meredith havia adulterado parte da pesquisa clínica em que estava trabalhando com Derek. No início do episódio, ocorre um acidente (não muito explicado) onde uma cratera se abre no meio de Seattle, e um casal com problemas fica preso sob os escombros. Não vamos entrar muito nos méritos técnicos, mas os efeitos em si deixaram um pouco a desejar nessa parte. Nada que interfira na qualidade geral. Depois disso, o SGH fica em estado caótico, e logo no primeiro dia de April no novo cargo.
Como sempre essas pequenas histórias sobre os personagens vão acontecendo, mas o foco mesmo fica, como de praxe, com Meredith e Cristina. Todos os problemas de Meredith acabam ameaçando a adoção da menininha Zola, e começamos a entender melhor os motivos de Cristina para não querer ter o bebê. Este episódio (ou melhor, episódios) contém muitas cenas boas, algumas emocionantes, outras surpreendentes, iniciando a temporada com bom fôlego. Parece que os dramas (principalmente de Cristina, nunca me convenci muito com Meredith, que está longe de ser a protagonista modelo em minha humilde opinião) estão ficando melhores novamente, e começamos a torcer pelos personagens mais novos, como a Teddy, Jackson e April que estão se tornando cada vez melhores. Porém, já faz tempo que não temos algo interessante acontecendo com o Alex e com a Lexie, dois dos personagens que costumavam ser muito bons. Quanto a Torres, Arizona e Mark, eles continuam naquele triângulo não-amoroso estranho-mas-divertido.

No geral, foi uma boa estréia de temporada, mas isso não quer dizer muita coisa, já que normalmente o primeiro episódio da temporada é bom, mas espero que mantenha o fôlego. Espero, mas tenho sérias dúvidas. Mas, nunca se sabe, pode ser que a tia Shonda tenha alguma carta na manga. Tomara.

* A imagem no topo do post não é dessa temporada, coloquei só por que estava feio sem imagem xD.

sábado, 24 de setembro de 2011

Séries - Review: New Girl - Piloto





A nova temporada de séries está começando, temos muitas séries voltando, e muitas estreando. Pretendo fazer um acompanhamento semanal de algumas (como o meu amigo Éd também começo a fazer com o mangá de Naruto, acompanhando os lançamentos japoneses). A primeira escolhida é a estreante New Girl da Fox, que chama a atenção basicamente por ter a Zoey Deschanel no papel principal. Portanto, já vou adiantando: sou suspeito pra falar de qualquer coisa que a tenha no elenco, e adianto outra coisa, gostei do piloto de New Girl. Estão avisados, se não gostarem, não me culpem.

New Girl é uma comédia sobre a vida de Jess (Zoey), uma garota meio maluca que após ser traída pelo namorado, acaba indo morar com três caras ainda mais malucos que ela. A premissa é simples, mas rende boas risadas já nesse episódio piloto.

O humor de New Girl é um tanto exagerado (o que não é muito anormal nas sitcons americanas), mas não a ponto de forçar a barra e perder a graça, lembrando um pouco How I Met Your Mother nesse sentido.

Como se trata de um piloto, tudo é corrido e apressado, somos bombardeados por muitas informações e cortes rápidos, então se espera que os próximos episódios tenham um fluxo de informações menor. O final do piloto é uma tentativa de trazer uma emoção ao episódio que não me convenceu muito, soou estranho.

Mesmo assim, no geral, me diverti muito com esse episódio, e espero que continue muito engraçado nos próximos. Recomendo darem uma chance a New Girl.


Em breve estarei comentando a 6ª temporada de Dexter, a 8ª de Grey’s Anatomy, a esperadíssima 2ª de The Walking Dead e mais algumas estreantes e veteranas. Confira os reviews semanais!

Resenha - Naruto Capítulo 556 Review

Olá a partir dessa semana vou começar a postar toda semana a analise dos capítulos semanais dos mangás mais lidos pelo pessoal, essa semana vai ser só do Naruto mas semana que vem espero colocar do Bleach também. Então vamos lá no ar a Semanada de Mangás.

Naruto Capítulo 556: A defessa absoluta de Gaara é derrotada...!!


Essa semana não temos o galego da vila da folha nos holofotes da fama, mas sim o Gaara que para mim é um dos personagens mais interessantes do mangá. O que mais me chamou a atenção nesse capítulo com certeza foram os desenhos do tio Kishimoto, não que os capítulos anteriores tenham sido ruins, mas nesse os angulos dos quadros me agradaram bastante.

Quanto a história nada muito novo desde que o Sasuke apareceu em sua cova nas profundezas do inferno da terra. No geral a briga desse capítulo entre o Gaara e Kage foi interessante, mas o melhor da guerra mundial ninja está para vir já que o Madara está com os novos 7 caminhos de Pain, no meio do campo de batalha está aquela estátua que devorava os Juchiricki e agora tomou vida e está descendo o sarrafo em todo mundo, além é claro do Itashi que está indo enfrentar o Kabuto e é claro o combate entre o Sasuke e o Naruto.

Uma coisa que eu quero ainda ver é o Kakashi lutando e um fim na busca do Naruto em salvar o Sasuke, no geral foi um bom capítulo com o básico do shounen, estamos no aguardo do melhor que essa guerra ninja ainda vai nos mostrar.



Ponto alto do capítulo: A arte e os desenhos do mangá estão ótimos.

Ponto Baixo: História parada, nada de novo que faça o roteiro andar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mangá - Resenha: Darker Than Black





Sou fã da série animada de Darker Than Black, principalmente a primeira parte, chamada Kuro no Keiyakusha que começou a ser exibida no Japão em abril de 2007. A série conta a história de Hei, um contratante – pessoas que adquiriram poderes após o surgimento de um estranho local em Tóquio, chamado Hell’s Gate – que trabalha para uma organização chamada apenas de “O Sindicato”. Ao lado de Yin – uma doll, um tipo diferente de contratante, que em tese não possui vontade própria – Huang – um homem
que passa as missões a Hei – e Mao – um gato falante – Hei realiza várias missões.

Nessa primeira temporada a série tem um tom episódico, típico de algumas séries de investigação como Arquivo X e CSI. A cada dois episódios temos uma nova pequena trama, ao mesmo tempo que a trama principal avança um pouco, mostrando o passado dos personagens e seus objetivos.

A série foi adaptada para mangá, mas não um mangá que conta a mesma história do anime, como normalmente acontece. A história do mangá é inédita, escrita por Tensai Okamura, diretor e roteirista de todos os animes. Isso por si só é um alívio, já que era mais certo que ficasse no nível da série animada, e o mangá nada mais é do que mais um dos casos mostrados no anime.

A história gira em torno de Kana, uma garota que perdeu o pai recentemente, mas esbarra nele na rua certo dia. Intrigada ela começa a investigar e acaba se deparando com o mundo de Hei, dos contratantes, e de um estranho projeto chamado “Wiengenlied”. A história é cheia de bons momentos, como quando a mãe de Kana aparece no segundo capítulo e vemos como ela ficou depois de perder o marido. No entanto, a história também é bem básica, e não agrega nada ao universo de DTB. Além disso, não espere ver a Yin no mangá, e mal vemos o Huang, dos coadjuvantes de sempre, apenas Mao é presença constante.

Falar em Mao no mangá nos leva a questão do traço e da arte. O tipo de arte aqui é bem mais parecida com o gênero shoujo, ou seja, bem mais delicada que a do anime. Por que falar em Mao leva a falar da arte? Porque foi o personagem que mais sofreu com essa mudança no estilo do traço, se ele não fosse um gato, nunca teria me passado pela cabeça que ele era o Mao. Ainda sobre a arte, dois fatores incomodam: alguns personagens são muito parecidos, e as lutas muito confusas. Mesmo assim, é uma arte bonita, e agrada.

Vale a pena comprar?

Se você for fã do anime como eu, com certeza. Além do mais, são apenas dois volumes, bem editados pela Panini – o padrão da editora, capa interna colorida, papel jornal mais ou menos e quanto a tradução e adaptação, tudo em ordem também, com os honoríficos intactos – e com preço acessível. Não é uma grande obra, mas tampouco merece ser deixada de lado. Com tantos mangás ruins por aí, vale a pena dar uma chance, mesmo que não seja fã do anime.

Darker Than Black – Vol. 1 e 2

Publicação: Completa

Nº de páginas: 190

Editora: Panini

NOTA: 7,0

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

HQ - Resenha: Ex-Machina Vol. 1: Estado de Emergência


Ex-Machina: Volume 1: Estado de Emergência

Ex-Machina é uma série diferente. Conta a história de Mitch Hundred, um cara dotado de um super-poder: Falar com máquinas. Mitch consegue salvar uma das torres do World Trade Center, durante o atentado de 11 de setembro de 2001, mas acaba sentindo-se um fracasso por não ter conseguido salvar a primeira. Com isso, resolve usar a sua fama para concorrer a prefeitura de Nova York, onde ele supostamente poderia fazer mais pela população.

É uma premissa muito original, é verdade, mas faz a gente se perguntar como tornar essa história interessante no decorrer dos capítulos. E o roteirista Brian K. Vaugham nos dá a resposta já nesse primeiro volume, colocando crises políticas e crimes ao redor dos personagens. Sim, personagens no plural, pois Mitch tem dois “ajudantes” por assim dizer: Kremlin, e Bradbury, as únicas pessoas que conheciam os segredos de Mitch quando ele ainda era conhecido como “A Grande Máquina”.

Além disso, o autor usa uma estrutura não linear, passeando entre o passado e o presente, o que dá mais ritmo a história. Ainda quanto a trama, esse primeiro volume agrada, mas deixa muitas promessas para o futuro, mostrando pouco ainda. A série foi vencedora de um prêmio Eisner, o que nos faz criar uma expectativa grande. Mesmo assim, no geral, vale a pena conferir a história de Estado de Emergência, que na minha opinião só pecou um pouco na resolução dos crimes contra os motoristas de tratores de neve. A estrutura é muito boa e surpreende, mas os motivos que levam o culpado a fazer o que fez, não são muito aprofundados e soam superficiais.

Agora quanto a arte de Tony Harris e Tom Feister, Ex-Machina arrebenta. No começo os desenhos causam certo estranhamento, mas quando nos acostumamos, nos deparamos com uma arte detalhada e belíssima. As expressões dos personagens são muito bem retratadas assim com os ângulos cinematográficos de algumas cenas.




Finalizando
Compre Ex-Machina. Vale a pena por ser uma HQ diferente e que promete muito para as próximas edições. Eu comprei agora que está sendo relançada, mas a série foi lançada originalmente em 2005, e encontra-se no volume 6 atualmente no Brasil. Nos Estados Unidos, ela terminou de ser publicada ano passado, na edição 50 (dez volumes). Espero que a Panini relance todos os volumes novamente, para eu poder comprar todas.


Ex-Machina Vol. 1: Estado de Emergência

Nº de Páginas: 130

Editora: Panini

Preço: R$17:90

Nota: 8,5

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

HQ - Resenha: Joe, O Bárbaro #1 (1 de 8)




Finalmente consegui colocar minhas mãos na edição 21 da Vertigo! Esperava ansioso pela história que estrearia nessa edição, a premiada (e indicada ao Prêmio Eisner): Joe, O Bárbaro.

É difícil escrever uma análise sobre apenas um capítulo de uma HQ. Principalmente quando é o primeiro. Isso se deve pelo fato de que a leitura é muito rápida, e os detalhes da história são ainda escassos. Em trinta minutos eu li este capítulo 1 de Joe, O Bárbaro três vezes, depois parei pra analisar a arte mais profundamente.

Eis uma pequena sinopse, proveniente do site da revista Vertigo:

“Joe Manson é um jovem que, além da diabetes, tem uma imaginação hiperativa. O dia já não estava indo bem, e de repente ele se vê com hipoglicemia e uma de suas consequências: alucinações. A partir daí, conseguir descer do seu quarto no sótão até achar um refrigerante na cozinha pode ser uma odisseia sem precedentes em meio a animais falantes, inimigos medievais, Transformers, Batman e tudo que faz parte da mente heroica e delirante de Joe.”

Pude perceber que a cada leitura, compreendi melhor os poucos detalhes apresentados nesse início. É o tipo de história que exige atenção. Este capítulo contém bem menos conteúdo escrito do que o normal em HQs, deixando muito da narrativa para a bela arte de Sean Murphy. E ela não desaponta nem na questão de beleza gráfica e artística, e nem na composição dos quadros ao contar a história, apresentando por horas uma narrativa visual linda, aliada a beleza mórbida, e abusando das cores mortas e das sombras, como na imagem abaixo (clique para ampliar):




Repare nas sombras no primeiro quadro, em como a menina olha para Joe no banco de trás, nos passando apenas com isso a preocupação da personagem. Além disso, há a última fileira de quadros, onde Joe desce do ônibus, e ao se afastar um pouco, no quadro seguinte, nos permite ver a menina o observando da janela, até que por fim, temos um close nela. Juntando os três quadros, temos uma sensação muito forte de movimento (repare também que o ônibus está fazendo uma curva).

Esta página foi a que mais me impressionou, mesmo havendo outras visualmente mais exuberantes. Pode não parecer nada, mas pra mim esses elementos são a mágica dos quadrinhos, o elemento que esta forma de arte tem como diferencial em relação a literatura.

O artista também usa algumas páginas como se fossem um exercício de perspectiva:




Até aqui você já deve ter percebido quão bela e bem trabalhada é a arte de Joe, O Bárbaro. Mas vale ressaltar que a qualidade inferior do papel da Vertigo mensal não faz jus a qualidade dos desenhos. A HQ tem um clima pesado e sombrio e em algumas imagens que já são escuras no original, fica difícil ver os detalhes, pois a impressão fica ainda mais escura. No entanto, as páginas mais claras ficam belas um pouco mais escurecidas.

Ainda é cedo para falar alguma coisa sobre o texto de Grant Morrison. São poucas falas, e muitas imagens, mas a premissa da história é intrigante, original e tem um clima muito atrativo.

Só um porém quanto a tradução da Panini: É mesmo necessário o uso do "Cê" ao invés de "Você"? Eu, particularmente odeio ver os personagens falando desse jeito. Não me importo com o "Tô" ou o "Tá", mas esse "Cê" é simplesmente feio.

Finalizando

No geral, gostei muito do início das aventuras de Joe, mesmo com a escassez de informações. Com certeza comprarei um eventual encadernado no futuro. Tanto para apreciar melhor os desenhos em um papel de qualidade, quanto pra fazer uma maratona dos capítulos. Definitivamente, promete muito. Uma pena é ter que esperar um mês para cada capítulo.

Joe, O Bárbaro #1 – Publicado na revista Vertigo mensal (a partir da edição 21).

Editora: Panini

Periodicidade: Mensal

Nota: 9,0

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dragon Quest X Novas informações


Foi divulgado oficialmente pela squareenix nesta segunda 06/09 detalhes de Dragon Quest X. Na verdade as informações ainda são poucas. O que sabemos é que o jogo sairá para Wii e WiiU e terá como foco principal o online, ou seja, além de ter o modo tradicional com história a aventura irá se estender no mundo online.

A produtora ainda afirmou que para jogar haverá a necessidade de o console e o jogo estarem sempre conectados, pois mesmo que você esteja em sua campanha solo será possível ver os outros jogadores conectados. Esta decisão foi tomada afim de tornar o jogo mais movimentado e vivido. Na campanha online será possível formar grupos e partir para quests variadas. O jogo contará com atualizações constantes afim de tornar as campanhas cada vez mais agradáveis e diferentes.

Ficamos no aguardo de novas noticias relacionadas a esse jogo que promete bastante.

Mangá-Resenha: Deadman Wonderland #1





DW é um mangá que vinha sendo muito esperado pelo público brasileiro. Público este que ficou muito feliz com a notícia de que tal mangá seria publicado pela Panini em terras tupiniquins. Confesso que eu não era uma dessas pessoas que esperavam o lançamento com grande expectativa. Acabei comprando o mangá devido a dois fatores relacionados com o lançamento de Bakuman: O atraso do mangá da JBC, que até hoje não chegou na minha cidade, e também a sua qualidade precária. Realmente fiquei muito decepcionado com as notícias sobre a versão brasileira de Bakuman, a falta de páginas coloridas, o papel de péssima qualidade, capas iguais dos dois lados, e contracapas brancas.

Com o dinheiro que eu estava guardando pra comprar Bakuman coçando no meu bolso para ser gasto, fui surpreendido com a rápida chegada de Deadman Wonderland aqui na minha cidade. Compulsivo como sou, comprei na hora. Se me arrependi de ter comprado? Definitivamente não. É melhor que Bakuman? Também não, pelo menos não nesse primeiro volume. No entanto, o, meu objetivo não é realizar comparações, portanto, vamos falar do mangá que está sendo analisado nesse texto.

DW parte de uma premissa bem bizarra: Ganta Igarashi tem todos os colegas de turma mortos por um estranho ser de vermelho chamado apenas de Wretched Egg. Como único sobrevivente do massacre, Ganta é o único suspeito do crime, e acaba sendo condenado injustamente à pena de morte. O protagonista vai passar o tempo até a sua execução cumprindo pena na única instituição penal de iniciativa privada do Japão, a Deadman Wonderland, uma prisão/parque de diversões que tem a finalidade de promover a restauração da cidade de Tóquio, que foi devastada por um terremoto há alguns anos.

Mesmo sendo meio maluca, essa premissa é bastante interessante, e se desenvolve de forma a abrigar vários personagens e conspirações. Ganta, que foi atingido no peito por Wretched Egg durante ao ataque a sua escola, adquire alguns “poderes”, que não foram devidamente explicados nesse volume. Com isso, algumas pessoas do alto escalão da DW tem o seu interesse despertado em torno do garoto. Seus planos ainda não ficam claros nesse início, mas nota-se uma ligação entre essas pessoas e Wretched Egg, o que garante a curiosidade para a leitura dos próximos volumes, assim como uma explicação maior acerca dos poderes de Ganta. Além disso teve uma coisa que me incomodou. No segundo capítulo, uma das regras da DW mostradas fala sobre os prisioneiros no corredor da morte: Se eles não comerem um Candy (bala, em inglê )de três em três dias, um veneno liberado aos poucos em seus organismos acaba matando-os. Eis a minha dúvida: O prisioneiro ganha esse item periodicamente, já que Ganta ganhou uma ao chegar na prisão e perdeu? Ou ele tem que se virar pra juntar CPs (Cast Points, que é o dinheiro dentro da DW, ganho pelos presos devido ao bom comportamento) para comprar mais? Pois Ganta resolve ganhar uma corrida de obstáculos de qualquer jeito, para comprar uma candy com os CPs dados ao vencedor. É algo que não foi explicado ainda. Caso a resposta seja a segunda opção, pode parecer muito ilógico, espero que isso fique claro nos próximos capítulos, mesmo sendo uma questão pequena.

A arte de Kazuma Kondou é bonita. Varia entre o “simples”, até o “bastante detalhado”, raramente alcançando o “extremamente detalhado”. Nota-se uma preocupação do ilustrador com os ângulos das imagens, trazendo alguns efeitos interessantes , como a distorção que parece simular algumas lentes especiais usadas por fotógrafos e cineastas, além do efeito de vertigem causada por alguns ângulos tortos, como se a “câmera” estivesse de lado. Além disso, a narrativa visual é muito boa e detalhada. Mesmo quando simples, os desenhos demonstram um estilo próprio do desenhista.


A Edição


Nesse aspecto, a Panini acerta e erra. A tradução e adaptação são boas, sem exageros. Nesse ponto, vale destacar a canção que é mostrada logo nas primeiras páginas, que ficou com um estilo bem poético no nosso idioma, diferentemente das traduções que encontramos na internet, e que comprovam a qualidade do trabalho dos profissionais envolvidos, e que vale sempre a pena comprar o mangá impresso ao invés de ler scans de qualidade duvidosa (há exceções) por aí. Quanto aos honoríficos, pelo que eu sei, eles não existem nem mesmo no anime de DW, portanto, não aparecem aqui também. O único "porém" da tradução é a falta de palavrões.

O papel é bom, o papel-jornal, mas ainda assim, um pouco melhor que o de alguns outros títulos da mesma editora, e a impressão também tem qualidade, sendo muito superior a maioria dos mangás da concorrência.

Por outro lado, a editora ficou devendo em um aspecto: Páginas coloridas (OBS. eu não sei se o original japonês tinha páginas coloridas fora da revista, se alguém souber, poste ali nos comentários). Eu não me importaria em pagar um real a mais, como em Basilisk ou AirGear por páginas coloridas. Mas como é de praxe na Panini, as contracapas são desenhadas e coloridas, muito bonitas mesmo, o que acaba diminuindo um pouco a decepção quanto as páginas coloridas.

De resto, o volume vem com um pequeno glossário, e alguns extras não muito interessantes.


Finalizando


Na internet, tem muitas pessoas comentando que Ganta é muito “coitadinho” por tudo que acontece com ele além de ele ser muito bonzinho choramingar demais. Realmente, nesse começo ele demonstra ser muito bonzinho, o que particularmente não me incomodou muito, embora eu vá gostar de ver mais pra frente, ele agindo de forma inesperada, e se tornando menos unidimensional. Acho que é muito cedo para criticar isso, prefiro esperar a história avançar um pouco mais. E esse é um ponto chave em um primeiro volume de mangá: a vontade de continuar acompanhando. Apesar de algumas passagens gratuitas, e por vezes rápidas demais, Deadman Wonderland me divertiu e prendeu a minha atenção e estou curioso pra continuar lendo. E isso quer dizer “mission accomplished” para este primeiro volume.

Deadman Wonderland Vol. 1

Nº de páginas: 228
Periodicidade: Bimestral
Editora: Panini
Nota: 8,0