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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Último capítulo de Bakuman lançado.



 Lançado na revista Weekly Shounen Jump desde 2008, Bakuman é obra de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, os mesmos criadores de Death Note e atualmente sendo publicado no Brasil pela JBC.
Pra quem acompanha a obra pela internet já sabe, capítulo 176 já foi lançado e marca o fim de um grande sucesso.
O mangá terminará com 20 volumes encadernados, sendo que o último tem previsão de ser lançado pelo mês de julho no Japão.
Sobre o último capítulo, vi comentários não muito entusiasmados dos fãs, como "Nunca esperaria um final diferente" e outros...
E para quem acompanha o anime, parece que há uma terceira temporada em vista para outubro, fiquem ligados.



Semana de Filmes #1


Olá pra quem acompanha o blog! Hoje vou estrear um novo tipo de postagem, em que eu vou comentar brevemente os filmes que eu vi durante a semana e não fiz uma análise mais detalhada. Assim não deixo de falar sobre os filmes que não possuem uma resenha própria. Bom, sem enrolação, vamos aos filmes!

American Splendor (2003)

Trata-se do filme sobre a vida do quadrinista Harvey Pekar, célebre por suas histórias autobiográficas simples sobre o cotidiano. O filme é composto por cenas encenadas, onde Harvey é interpretado pelo espetacular Paul Giamatti, e por cenas reais, do próprio Harvey dando depoimentos, ou até por imagens de arquivo reais. A forma como tudo é intercalado é em essência, maravilhosa. As transições entre passagens reais e encenadas são muito criativas e dinâmicas. Além disso, o filme é muito engraçado. Estou lendo agora o que acredito ser a única obra de Harvey Pekar lançada no Brasil, Bob & Harv: Dois Anti-Heróis Americanos, que reúne as histórias publicadas por Harvey ao lado de seu amigo, o famoso desenhista Robert Crumb. Recomendo a leitura deste álbum lindíssimo lançado pela Conrad, está com um preço excelente no Submarino, e lê-lo causa uma identificação imediata com algumas cenas retiradas diretamente das histórias.

Nota: 9,0

Jovens Adultos (2011)

O mais novo fruto da parceria entre Jason Reitman e Diablo Cody (Juno, 2007). Gostei do filme quase inteiro. O final meio que descamba tudo, mas mesmo assim, possui uma mensagem contundente dentro dos parâmetros sociais de hoje. O eu quero dizer com isso é que Cody passa uma mensagem um tanto quanto conformista, porém, anti-materialista. A personagem central é insensível e odiosa, o que só fica reforçado pela ótima atuação de Charlize Theron, e também é, como o título sugere, uma adulta com uma mentalidade adolescente. No geral, é um bom filme, mas não passa disso. Juno continua sendo o melhor filme de Diablo Cody, que parece não acertar a mão depois da meteórica estréia.

Nota: 6,0

Compramos Um Zoológico (2012)

Não é novidade pra quem me conhece ou mesmo acompanha meus blogs, que sou fã de carteirinha de Cameron Crowe. Jerry Maguire, Quase Famosos, Elizabethtown... Filmes que eu adoro, e por isso esperava bastante deste lançamento com seu nome na direção. O problema foi quando eu descobri que o roteiro não era dele, aí minhas expectativas caíram. Porém, não é um filme ruim. Matt Damon segura bem as pontas, ajudado por um elenco muito bom, como Scarlett Johansson e Elle Fanning. Damon interpreta um cara que perdeu a mulher recentemente e se muda com seus filhos para um local no interior, mais precisamente, um zoológico fechado. Cabe a ele então colocar o lugar em ordem para poderem reinaugurar. A partir dessa premissa, desenrola-se o filme família habitual, contendo problemas entre pai e filho, dificuldades de esquecer a perda da esposa/mãe e por aí vai. Não é ruim, mas poderia ser melhor. Quem conhece as obras supracitadas de Cameron Crowe sabe que ele consegue falar desse tipo de coisa cotidiana sem soar piegas ou forçado. Mas aqui, simplesmente falta um pouco de delicadeza do roteiro, e também da direção de Crowe, que poderia ter mudado uma coisinha aqui e outra ali. É sabido que ele é melhor roteirista do que diretor.

Nota: 7,0

Fanboys (2009)

Um grupo de amigos nerds do colégio se reúne para uma viajem que planejam desde a infância: Entrar no rancho Skywalker e, nesse caso, roubar a cópia preliminar do lançamento do ano: Star Wars: A Ameaça Fantasma.
Eis um bom filme de comédia para os nerds em geral. Virado em referências e citações e até, participações especiais em várias e várias cenas, o filme é divertidíssimo pra que ama Star Wars, Star Trek e até mesmo Zelda e quadrinhos. Contém algumas piadas forçadas, mas a maioria funciona bem. O roteiro do filme é de Ernest Cline, o nerd assumido que recentemente lançou o livro best seller Jogador Nº 1.
Nota: 7,5

You Don’t Know Jack (2010)

Poucas coisas pra dizer sobre este filme, resumo: Al Pacino em grande atuação, tema central delicado e contundente, grande elenco de apoio. Resumindo mais ainda: Assista.

Nota: 8,5

terça-feira, 10 de abril de 2012

Se não assistiu, assista! - Chuck


São 05:37 da manhã, e eu acabei de terminar de ver o último episódio de Chuck. Nada mais justo então do que dar a minha opinião sobre a série inteira, o que não quer dizer que vá ser algo necessariamente longo, e depois uma opinião sobre o final.

Chuck começa bem, mas morno. O primeiro episódio da primeira temporada é ótimo, e depois varia de um para o outro. Alguns muito bons, como a “homenagem” a The O.C. ali perto do final da temporada, e outros nem tanto. Sempre divertidos no entanto(rimou tanto com tanto!).

A segunda temporada começa a ter uma trama própria, uma linha de história que conecta melhor um episódio no outro e tem menos episódios “filler”, o que é ótimo e dá aquela vontade maior de ver um episódio atrás do outro.

Não, eu não vou falar de cada temporada separadamente, só vou dizer que a partir da terceira, a coisa pega preço, e que o plot toma um rumo inesperado e muito mais viciante. Assisti toda a terceira temporada em poucos dias, chegava a ver sete ou oito episódios numa madrugada, e assim segui quase até o final, onde dei uma diminuída no passo pra adiar o fim.

Josh Schwartz, um dos criadores, também criou outra série excelente, a já mencionada The O.C., que por acaso vem a ser minha série favorita. Em chuck não dá pra perceber tanto a mão dele, me parece, e corrija-me se eu estiver errado, que quem cuidou mais da série foi Chris Fedak, o outro criador. Claro, se você amava as referências a cultura pop presentes em O.C., vai continuar se deliciando com as nerdisses dos personagens em Chuck. Star Wars, Final Fantasy, quadrinhos, filmes do Spielberg, está tudo lá.

A série é repleta de personagens incrivelmente carismáticos, e é impressionante ver como os autores conseguiram deixar todos eles interessantes ainda até o fim, incluindo a dupla Jeff e Lester, que são um show a parte pra quem gosta de rir.

Estou sentindo esse texto ficar mecânico de mais, como se fosse escrito por um robô. Sou só eu? Achei que não... Então vamos concertar isso falando dos dois últimos episódios da série.Não se preocupe, sem spoillers.

Quando achamos que tudo já tinha acontecido e que não dava pra acontecer nada mais de interessante, chega o penúltimo episódio, que sinceramente, me deixou apreensivo demais! Chuck nunca primou por uma trama muito bem amarradinha, várias vezes eu senti ficarem algumas pontas soltas na trama, mas sempre foi muito bem escrita, principalmente os diálogos. E nesse episódio a coisa te deixa desconfortável. Pela primeira vez na série você sente que algo terrível pode acontecer a qualquer momento. Então chega o últmo episódio e meu amigo... Pode ser que ele fique mais morno que o anterior durante boa parte da sua duração, mas quando estamos nos últimos momentos e você pensa que as coisas vão acontecer da maneira mais clichê e previsível possível (e não digo que talvez isso não me agradasse também...), as coisas acontecem de uma forma surpreendente, em que você se lembra de várias coisas que aconteceram no passado, e a cena final encerra com chave de ouro. Eu prometi não dar spoillers, mas posso dizer que foi lindo! Mais verissímil do que se esperava, mais verdadeiro, mais romântico (em todos os sentidos da palavra) e mil vezes mais emocionante. Creio que o final de Chuck supera o de O.C., embora não a série como um todo. Em Chuck, os criadores tiveram tempo de planejar um final elaborado, enquanto em O.C. o final veio de repente, como um soco na cara.

Acabou. Mas é aquele tipo de série que dá pra olhar várias e várias vezes, assim como The O.C. O humor não perde a graça (a prova disso é que eu ri de uma piada do primeiro episódio que aparece em um flashback na quinta), os personagens continuam emocionando e a série como um todo, divertindo. Que venham mais criações do tio Josh e do tio Chris! Já estou com saudade.



• Só pra constar: Chuck tem uma das aberturas mais legais de todas as séries que eu já vi.