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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Resenha - O Mito de Arata #2

Olá pessoal. Volto a escrever sobre O Mito de Arata, desta vez sobre o volume 2. Um pouco atrasado, é verdade.

Na minha análise sobre o primeiro volume, eu revelava ter esperanças de que história fosse evoluir e os clichês e saídas fáceis fossem ficar menos freqüentes, e que o mangá se tornasse mais do que apenas diversão descompromissada. Bom, o segundo volume de O Mito de Arata melhora quase todos os aspectos do primeiro.

A arte dá uma melhorada boa. Os cenários estão bem mais detalhados, e o mundo alternativo está bem melhor caracterizado. Sendo que este volume se passa inteiramente nesse lugar mágico e diferente, esse aspecto é realmente muito importante. Ainda temos alguns problemas com a narrativa visual e com alguma confusão de vez em quando, mas isso também melhorou muito.

A história desta vez é praticamente um arco fechado. Começa logo após o fim do primeiro, com o Arata do mundo real sendo mandado para uma espécie de exílio, e termina com o desfecho desta passagem. Isso é muito bom. Quando um volume de mangá pode funcionar sozinho assim, é sinal de que o autor planeja e tem controle de sua história.

É desnecessário se estender em análise do aspecto físico da publicação. Basta dizer que está exatamente como no primeiro.

Veredicto:

Sim, O Mito de Arata continua com muitos clichês, e com alguns problemas menores, mas é um dos mangás mais fluidos que já li. A história é cativante! Os personagens são legais e é tudo bastante divertido. Talvez ainda não tenha alcançado algo a mais do que a diversão, mas tudo parece ir na direção correta para que se torne uma das publicações mais interessantes da Panini no Brasil. Falta bastante pra chegar nesse ponto, mas se a série continuar progredindo nesse ritmo, pode acabar chegando lá.

O Mito de Arata #2

Editora: Panini

Periodicidade: Bimestral

Páginas:210

NOTA: 8,0

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Especiais Kimi ni Todoke



Os especiais são espécies de paródias feitas com os contos de fadas da Disney onde os personagens do mangá/anime passam a atuar como se estivessem fazendo parte de uma peça de teatro. As histórias tem de 13 a 18 mb, bem pequenas né.
Já faz um tempinho que saiu, mas enfim, deixo aqui os especiais da série Kimi ni Todoke pra download. Pra quem é fã, acompanha a obra ou tem curiosidade, vale a pena conferir.  

O Teatro da Cinderela [MIDIAFIRE]



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bleach fim do anime anunciado e filme em Holywood da série em breve!


Fui anunciado nesta quinta feira o fim do anime Bleach no japão de acordo com o guia televisivo de lá! Em seu lugar entrara o anime Naruto SD: Rock Lee no Seishun Full-Power Ninden. Esse novo anime é baseado em uma série Gaiden de Naruto publicado pela Shueisha no japão e que tem muita popularidade, mas voltando a Bleach, seria  o fim do anime um indicio de que o mangá realmente terá uma ultima saga não tão extensa?

A cerca de um Mês foi anunciado o fim do mangá Bleach que entrou em sua ultima saga, sinal da baixa popularidade do mangá e do esgotamento da série que já esteve no top 3 por muitos anos ao lado de One Piece e Naruto. O anime entrou em uma saga Filler já faz um ano, e as duas ultimas sagas a principio não serão cobertas pelo anime. Agora fica a dúvida se o anime entra em hiato para esperar a aproximação do fim do mangá e retornar sem os fillers, assim ganhando um fôlego, ou nos deixara para sempre?

Junto a esta triste notícia (Sim eu acompanho Bleach, mas por pior que ande a história ele tem um espaço grande nas minhas boas lembranças, e no geral gosto muito da série) Vem outra noticia que nos acerta como um trem em alta velocidade! A Warner americana adquiriu os direitos autorais e irá fazer um filme da série, sem data prevista de lançamento, mas que já está em produção. Depois do terrível Dragon Ball Evolution da FOX, fica a dúvida da qualidade de adaptação do universo dos mangás e animes para as telas milionárias americanas e sem alma kkk. 

Para aliviar um pouco os fãs da série, saibam que a Warner geralmente é mais competente em suas adaptações de roteiros baseados em livros e outras mídias em geral. A FOX ao contrário tem uma péssima fama de adaptação, como por exemplo o próprio Dragon Ball, Eragon, e o Ultimo filme de As Cronicas de Narnia. O filme de Bleach terá a direção de Dan Mazeau (fúria de titãs) e roteiro de Peter Segal (treinamento de Choque)

Bom respirem fundo com todas essas noticias e aguardem por mais novidades aqui no blog.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Final Fantasy Versus XIII - O RPG Japonês mais aguardado dos últimos anos


Em Final Fantasy Versus XIII nós teremos um mundo livre e vasto; o personagem na maior parte do tempo caminhará entre os cenários, podendo pular de lugares altos para cortar caminho. As áreas serão amplas e interativas, e o jogador poderá explorá-las por completo exceto as montanhas. Nas cidades, será usado o mesmo tipo de controle, e haverá lojas para consulta. Foi confirmado que o game contará com meios de transporte, como um carro, que estará disponível quase sempre para facilitar o percurso. Em batalha, Noctis também poderá dirigir tanques e robôs provisoriamente. A exploração se dará também por meio de um World Map, função ausente na série desde FFIX, na época do PS1, e o jogador poderá usar airships para atravessá-lo. Interessante é que elas servirão como meio de ataque também, mas como é desconhecido.

"Outro dia eu presenciei um teste com a airship sobrevoando o World Map. Eu senti que estava vendo uma cena clássica de Final Fantasy pela primeira vez há muito tempo. Embora, o fato das coisas terem ficado mais realistas nos preocupou com o que fazer com a escala. É a mesma dos títulos passados, porém, mesmo assim, é tão ampla que você mal pode avistar a primeira cidade."
 - Tetsuya Nomura.


Uma novidade fantástica é que agora haverá uma passagem de tempo real nos cenários, do dia para noite. A equipe confirmou que estão utilizando cálculos de física para que a transição temporal seja natural e suave. Eles também estão usando o mesmo esquema na movimentação das nuvens, e nas mudanças no seu tom de cor. Esse sistema de ciclos deverá desencadear mudanças significativas, como monstros aparecendo em horários diferentes, ou atividades momentâneas nas cidades. Nós podemos esperar um mundo realmente intenso e crível aos nossos olhos, cheio de recursos inéditos. Apesar de tudo, Nomura acha que Versus XIII não será tão aberto, e define o game como um Final Fantasy 2D com gráficos em HD, numa perspectiva em terceira pessoa.

 


“Não queremos um RPG clássico baseado em comandos e menus. Nossa intenção com Final Fantasy Versus XIII é de criar um sistema mais orientado a ação com controles intuitivos, seguindo uma linha próxima do sistema de batalha de Kingdom Hearts, o que não quer dizer que o game será só ação. A única instrução que dei á equipe é de se espelhar nos melhores exemplos de third person shooters. Não em termos de controle ou mecânicas de jogo, mas da maneira que eles incorporam a ação dentro de um clima de tensão.”
 - Tetsuya Nomura

A equipe já revelou em entrevistas como será o controle nas batalhas com o protagonista Noctis. Também, o trailer inicial e uma prévia liberada para o público, que mostrava um pouco do que seria esse novo sistema, indicaram que o personagem poderá selecionar uma variedade de armas, materializadas com a força do cristal através de uma runa azulada que brilhará no protagonista.

No combate, cada arma apresentará um método de ataque diferente, e a câmera irá alternar dependendo da arma que for usada. Um sistema de customização de equipamentos será incluído de alguma forma. Nomura deixou claro que todo esse arsenal não estará disponível no início do game, porém, segundo ele, quem quiser poderá ficar tão forte e ágil como Noctis aparentou ser no trailer. Em contraste com os demais títulos, e para elevar a proposta realista de Versus XIII, será incluído um grau maior de violência, e os inimigos expelirão sangue.
Há um setor da jogabilidade em que a equipe realizou muitos testes, em relação a uma habilidade única de Noctis. Ele poderá desaparecer se teletransportando para o local onde lançar sua espada. No jogo, no momento em que a espada fincar em uma superfície sólida (uma parede, por exemplo), o jogador poderá se teletransportar para ela. Essa mecânica abrirá um leque de possibilidades nos confrontos; os jogadores deverão tirar proveito máximo de todo o ambiente para ser bem-sucedido, utilizando tanto áreas abaixo como acima do personagem. A complexidade e mobilidade serão fantásticas como nos trailers, o que aumentará o nível de estratégia. Já que os ambientes exercerão um papel importante no jogo, a equipe valorizou bastante o level design.



"Uma das direções que me interessa é de como desenvolver e criar, usando o PS3, um ambiente sem loadings. No passado, o espaço de campo era sempre limitado tecnicamente. Em Versus XIII, nós queremos um ambiente ilimitado, para criarmos novas situações e elementos. Por exemplo, alguém poder atirar em você á uma distancia enorme, ou uma batalha acontecendo fora e dentro de um prédio de uma maneira suave." - Tetsuya Nomura

Loadings serão pouquíssimos durante o game, e apenas acontecerão entre a transição de áreas muito grandes. A equipe está tentando reduzir o máximo possível, e querendo programar um tipo de loading que carrega enquanto o jogador estiver assistindo a uma cutscene, tudo isso para que a experiência de jogo seja mais imersiva. As batalhas não sofrerão loadings também e poderão se estender através de diversas áreas, um confronto poderá iniciar numa área x e terminar em y sem nenhuma interrupção. O encontro com os monstros acontecerá diretamente nos cenários, com cada inimigo tendo seu próprio método de aproximação. Até agora, os soldados e o Behemoth do exército foram os únicos inimigos revelados.
Muitos que viram o trailer ficaram em dúvida quando os olhos de Noctis se tornaram vermelho. Segundo Nomura, eles mudarão de cor dependendo dos movimentos e emoções do personagem. Em batalha, o olho do personagem ganhará um tom avermelhado; e também quando Noctis se teletransportar, um flash branco brilhará de leve em seu cabelo. Nomura disse que seus olhos poderão alternar para outras cores, incluindo verde e amarelo. Apesar de podermos deduzir o motivo, ainda é incerto o significado das mudanças.
Até agora só foram reveladas informações de Noctis, mas o jogador terá em disposição mais party members em combate, cada um com seu próprio estilo de luta e habilidades. Todos serão controláveis em batalha; Também já foram confirmadas a presença de magias e summons, e de um sistema de leveis, mas como funcionarão dentro do jogo ainda é um mistério. Outros comandos disponíveis serão as Ex-arts, habilidades especiais.

A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 1

Claro que dividir o último livro da saga em dois filmes foi uma jogada totalmente comercial. Não foi como em Harry Potter e as Relíquias da Morte por exemplo, onde o material era realmente suficiente para dois filmes.

Mesmo assim, Amanhecer Parte 1 não é, nem de longe, tão enfadonho quanto eu esperava.

Se muita gente fala que neste capítulo a franquia acaba de estilhaçar a mitologia dos vampiros apresentando uma história onde uma humana engravida de um vampiro morto-vivo (!), eu digo: Dane-se. Como uma obra de ficção a autora pode fazer vampiros conviverem com ursinhos carinhosos se ela quiser, desde que isso traga a trama algo interessante ao seu público. E a idéia de Bella Swan ter um bebê assassino dentro dela, que a está matando aos poucos, e a obrigando a tomar sangue ainda na condição humana, é provavelmente, a melhor idéia que Stephenie Meyer já teve.

É bizarro, pra falar o mínimo. O problema, é que como em todos os capítulos da saga até agora, esse mote interessante é cercado de coisas totalmente desinteressantes, e o romance fica mais água com açúcar do que nunca, chegando ao ponto de a vergonha alheia se tornar uma constante durante a projeção. No livro, esses diálogos estavam espaçados por longas (beeeem longas) passagens de descrições, o que nesse caso era até um ponto a favor. No entanto, depois da metade do esses defeitos diminuem consideravelmente, e o filme passa rápido.

Tecnicamente, esse Amanhecer parece um pouco pior do que o anterior, principalmente nos efeitos. A única coisa que parece ótima, é a fotografia de Guillermo Navarro. A trilha sonora está pior que os anteriores assim como as atuações de grande parte de elenco. Exceto pelo ator que interpreta Charlie, ele é muito engraçado em algumas cenas. Quanto a Kristen Stewart, vamos parar de crucificar a moça, ela é insossa, chata e sem carisma, simplesmente por que Bella Swan é insossa, chata e sem carisma. Pra quem leu o livro, dá pra ver que a atriz cria a personagem de forma exata, mesmo que isso não seja bom.


A direção de Bill Condon não se destaca, mas também não é ruim. Algumas cenas são boas, como a do parto e a do Imprinting de Jacob. Esta última só é estragada pela edição maluca, que corta uma cena bonita de forma totalmente abrupta.

Pra falar bem ou mal, eu li todos os livros da série. Gostei do primeiro, o segundo não consegui terminar, pois, assim como o filme, Lua Nova é absolutamente sem graça. De Eclipse eu gostei bastante, embora fosse ainda um pouco irritante em algumas partes. Já Amanhecer em livro, é cheio de altos e baixos. Muito longo, e com um final no mínimo (muito) decepcionante. A conclusão que cheguei é a seguinte: É uma série que não tem nada demais, nem pra bom, nem pra ruim. As críticas exageradas em cima da obra só fizeram aumentar a curiosidade em cima dela. Quando fui ler o primeiro, a maioria das pessoas que haviam lido me falavam que era legal. Não diziam que era incrível, nem que era uma merda. Mas depois de um tempo e de muitas críticas começarem a rodar o mundo por todos os veículos de mídia possíveis, também surgiram os amantes incondicionais da série. Quem antes gostava, agora amava, e quem antes não dava atenção, agora odiava. Nesse vai e vem, Meyer ficou podre de rica, e ninguém mais percebeu que, como eu disse, a série não tem nada demais.

NOTA: 5,0 (Média)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

One Piece Finalmente Lançado - Resenha


Depois de muita espera e frequentes atrasos e problemas técnicos, finalmente nesta quarta feira 15/02/2012 chegou em nossas mãos o mangá tão aguardado por fãs em todo o Brasil. One Piece!


 Adaptação:

A parte técnica do mangá segue o padrão da panini, ou seja, papel pisa brite de qualidade sem nenhum problema de transparência. A capa como todos já sabem teve algumas modificações por conta de clausulas de contrato impostas pela jump, que alias foi um dos motivos do atraso do mangá, pois o pessoal da panini teve que fazer outra capa, que é justo essa que temos, logo a cor de fundo é diferente, e os mapas que haviam no fundo da original foram removidos, no local foram inseridos linhas diagonais. A principio tinha estranhado a capa, mas vendo ela em minhas mão ao vivo, essa me pareceu bem mais agradável e bonita. Como de costume também, nas capas internas temos algumas palavras de Oda em meio a um fundo colorido e na capa interna final o logo de One Piece Colorido também.

A tradução ficou a cargo de Drik Sada, que por sinal ficou de ótima qualidade, com textos bem condizentes e coerentes no sentido de adaptação. Pra quem estava temendo a fidelidade em relação ao nome dos golpes do Luffy, pode ficar tranquilo, os golpes não sofreram tradução e são falados da mesma maneira que vemos no anime, como por exemplo, "Gomugomu-no PISTOL", ou seja, nada de "Pistola" kkkkk.

Um detalhe que me chamou a atenção são as Onomatopeias, que são aqueles sons de chuva explosão expressos por letras enormes ao redor da cena. Nos mangás de Naruto e Bleach publicados pela Panini, essas onomatopeias estão totalmente traduzidas por exemplo "Bommm" "Slapch" porém em One Piece, as onomatopeias estão em caracteres japoneses com a tradução logo ao lado, o que é uma coisa muito agradável de se ver e valoriza a arte original do mangá. Fico me perguntando o porque da Jump exigir que Bleach e Naruto tenham suas onomatopeias traduzidas....

O famoso glossário da panini está presente como de costume. E como sempre com referências muito bem explicadas que ajudam a entender determinadas palavras condizentes com a cultura japonesa.

As fontes utilizadas nas falas dos personagens estão ótimas e variam de acordo com o tom e emoção expresso pelos personagens, o que ajuda na imersão do conteúdo da história e do que o autor deseja passar na obra. Ponto pra panini.

Arte do mangá:
A arte do mangá é de encher os olhos, apesar de ter um estilo mais cartunesco de desenho, os desenhos de Eiichiro Oda são incríveis, cada detalhe de cenário e dos personagens são muito detalhados, com um esmero visto em poucos títulos. É incrível ver essa qualidade em um mangá publicado semanalmente. Entre os capítulos do mangá existem alguns extras bem divertidos, porém prefiro quando os autores escrevem seus pensamentos e o processo de criação do mangá, vamos ver se isso aparece mais para a frente.


Veredito!
Não fiz questão de dar um resumo da história, pois a maioria do pessoal está careca de saber, e quem ainda não conhece já deve ter lido no checklist ou em algum site de entretenimento. Em relação a história, ela é cativante e vai por uma linha mais comédia e ação, mas com suas pitadas de reflexão e profundidade que em certos momentos conseguem arrancar lágrimas. Os personagens, tanto vilões como companheiros do chapéu de palha dispensam comentários e tem uma verdade e vivacidade fora do normal, parecem que estão vivos de verdade dentro das páginas do mangá. Pra finalizar a história tem um ritmo lendo em relação aos desdobramentos da história do One Piece e das manipulações da marinha mundial.


Mais do que recomendado, se não comprou o seu ainda, garanta, pois tenho fortes palpites que esse mangá vai esgotar na primeira tiragem!










quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

One Piece Resenha - Volume 1 Em Primeira Mão!


Finalmente!! Depois de um cancelamento(das edições da Conrad), vários atrasos e problemas com a capa, finalmente o público brasileiro pode ler as aventuras de Luffy em uma versão impressa, e não na tela do computador.

Aqui no blog teremos duas análises desse que é o maior lançamento da Panini em anos. Uma minha e outra do Éd-Kun.

Gostaria de começar falando um pouco da minha opinião pessoal a respeito da série. One Piece é um dos meu shonens favoritos. Existe algo na forma como Eiichiro Oda conduz a história que é encantador. Talvez seja a inocência dos personagens, o clima aventureiro e divertido, a arte esbelta e detalhadíssima ou, mais provavelmente, tudo isso junto. A história não é tão profunda ou adulta quanto Naruto por exemplo, ou alguns mangás seinen, mas isso não é defeito nenhum. Na verdade é o que diferencia OP das outras séries, ele é bem mais focado no humor e na aventura do que no drama (lembrando mais Dragon Ball), embora tenha sim, algumas partes tocantes.

Acredito que uma sinopse não se faz necessária, já que a maioria dos leitores está por dentro do que se trata One Piece. Além disso, escrevo sinopses muito ruins, e não gosto de copiar e colar de outros lugares.


A Edição da Panini


Há um mês e pouco, a JBC começou a relançar “Os Cavaleiros do Zodíaco” com um papel de qualidade muito superior ao que a editora normalmente trabalha. Não pude deixar de ter esperanças de que este lançamento da Panini pudesse vir com papel semelhante. Infelizmente, isso não aconteceu. E todos sabem que a arte de OP merce muito mais um papel melhor. No entanto, a edição está muito boa mesmo assim. O papel é bem branquinho e a transparência é baixa.

A capa, que era uma das minhas preocupações depois que os japas não aprovaram a primeira (que era igual a original), é muito mais bonita ao vivo do que nas fotos divulgadas. A parte interna segue o padrão da Panini, desenhada e colorida.

O sempre bem vindo glossário está lá, bem completo e bem útil. Existem alguns extras espalhados entre os capítulos. A maioria ensinando sobre as bandeiras piratas e como desenhá-las.


Conclusão


Estou bastante satisfeito com a edição brasileira. Trata-se do mangá mais esperado pelos fãs em anos, e a Panini tratou com respeito o material, apesar de todos os problemas. É chover no molhado, mas vou dizer assim mesmo: O mangá vale muito a pena! E aproveite agora, por que depois vai ser difícil encontrar (já está complicado...). O início da aventura que é mostrado nesse volume, é belo em sua arte e divertidíssimo em seu roteiro. Nota dez pela obra, pelo lançamento, e nota nove pela edição.


One Piece #1 – Eiichiro Oda (arte e roteiro)

Editora: Panini

Páginas: 210

Periodicidade: Mensal

Nota: 9,5

Atualmente no volume 64 no japão.

*Desculpe pela falta e imagens. Minha internet está tão ruim que eu não consigo upar mais fotos :/ Mas acho que é um problema que a postagem do Éd vai resolver :)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Nova Cria de Tim Kring: O primeiro episódio de "Touch"

Tim Kring é o criador da série Heroes. Quem assistiu, sabe que a primeira temporada da série foi espetacular. Eu particularmente gostei da segunda e terceira, mas não é a opinião geral. Mesmo assim, com base naquela primeira temporada que foi ao ar em 2006, pode-se saber que o tio Tim sabe escrever uma trama complexa e surpreendente quando quer.

Mas nada, NADA me preparou para esse piloto. O melhor que eu já vi, fácil.

A história segue vários personagens e suas vidas. Todas conectadas de alguma forma. No meio de todas as conexões e histórias cruzadas, está o menino Jake. Autista, ele tem uma habilidade incrível com números, enxerga os padrões da natureza e os fractais. Jake manipula os acontecimentos para fazer algumas pessoas se encontrarem.


É meu trabalho ficar de olho nesses números. Fazer as conexões para aqueles que precisam se encontrar. Aqueles cujas vidas precisam se tocar.

Dito isso, o episódio começa a desenrolar vários acontecimentos ao redor do mundo, com todo tipo de pessoa e, meu Deus, a forma como tudo vai se encaixando é simplesmente GENIAL! Cada mínimo detalhe foi pensado de uma forma incrível. Coisas que você nem prestou muita atenção mostram ter importância mais pra frente na história. As resoluções das histórias do celular que percorre o mundo, da revelação sobre a morte da mulher no World Trade Center e do garoto que acaba se metendo com terroristas são fantásticas, e como eu disse antes, tudo se encaixando perfeitamente, tudo conectado.

Se no roteiro esse piloto é perfeito, no elenco ele não fica atrás. Temos vários atores conhecidos fazendo umas pontinhas aqui e ali, e o elenco principal é excelente. Entre o povo, temos Kiefer Sutherland como o pai de Jake, em um papel muito diferente do lendário Jack Bauer, e atuando muito. Temos uma participação de Danny Glover e o elenco mais desconhecido também faz bonito.

A trilha sonora é linda mesmo, emocionante. E a direção de Francis Lawrence (Constantine, Eu Sou a Lenda, sou fã dele) é ótima como sempre, dando o clima certo em todas as cenas.


Bom, pra terminar, só posso dizer pra assistir esse episódio. É lindo, emocionante, surpreendente. Todos os elogios são pouco para descrever a sensação que é ver todas aquelas histórias se fechando, uma melhor do que a outra. Espero pelo próximo episódio, que infelizmente só sai em 19 de março...

Blood Lad


História:

Staz é um vampiro que faz parte da “realeza”, mas ignora tal fato por não gostar de ser rotulado, seu lema é “Antes de ser um vampiro sou um indivíduo com personalidade própria” e usa seu tempo para ler mangás, jogar games e assistir animes ao invés de ficar bebendo sangue alheio. Após conquistar o posto de chefe do território oeste de Makai –mundo dos demônios– Staz sente-se entediado e toda sua rotina muda quando conhece uma humana chamada Fuyumi e algo imprevisível acontece. Um objetivo se torna o caminho principal do enredo.
A obra também conta com a participação de outros seres folclóricos e, como há um vampiro, não podia faltar um lobisomem, mas não se preocupe, prometo que apesar de umas semelhanças com falas do tipo “quero proteger você” são quebradas com algo como “você é muito gata”, simplificando, não segue nenhum pouco o ritmo da saga Crepúsculo ~suspiram aliviados~.




Arte:

Os traços de Yuuki Kodama são arrojados e trazem bastante personalidade aos personagens, desde seu estilo físico até suas vestimentas. Não sei se Yuuki gosta de deixar seus demônios pelados ou o que, mas eles trocam muito de roupa, sempre um modelito novo para cada ocasião.  O uso de efeitos no fundo faz com que se perceba nitidamente o que se passa no interior do personagem e também o rumo das cenas de ação. Mas senti falta dos detalhes, é raro cenas onde há um ambiente no fundo e acho que isso foi um dos pontos que deixou a desejar.






Análise final:

Blood Lad é um mangá seinen com 5 volumes publicados, que está sujeito a animação (acho que assim poderemos entender melhor Makai pela visão). Há cenas com muito impacto e a sensualidade, pelo menos até agora, não é algo absurdo a ponto de se chamar de pornografia (até porque esse também seria um termo errado).
Mais uma coisa, sabe quando você acha que algo obvio vai acontecer? Blood Lad não. A história muda totalmente o rumo e faz o leitor se surpreender, algumas vezes essas cenas levam a comédia.
As capas são lindas e os personagens muito sedutores, além de estilosos. Também gostei da mistura de ação com comédia, é ótima.
Recomendado!




Mangá: Blood Lad #1 #2
Gênero: Seinen

Editora: Panini
Páginas: 186 p/ vol
Preço: R$ 10,90
Nota: 9,5



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Checklist Panini Fevereiro de 2012




Air Gear #8, de Oh!great (Revista mensal ainda em andamento. Última edição no Japão é a #33. Formato 13,7 x 20 cm, 208 páginas, R$ 10,90).
A disputa entre Kogarasumaru e Behemoth mal começou e a equipe de Ikki já está perdendo de dois a zero! Ringo decide ajudá-los, mas tem algo errado com sua fantasia! Enquanto Onigiri enfrenta a bela Gorgon Shell, Ikki tem um plano inusitado para virar o jogo.



Basilisk #5, de Futaro Yamada e Masaki Segawa (Série bimestral completa em 5 volumes, Formato 13,7 X 20 cm, 280 páginas, R$ 10,90).
Envolvidos no impasse sobre a sucessão do xogunato Tokugawa, os clãs Kouga e Iga se veem obrigados a duelar até a morte, usando de todas as suas técnicas ninja. Apesar de se amarem, Gennosuke Kouga e Oboro de Iga foram colocados um contra o outro, e os combates seguiram em frente até restarem apenas três de cada lado. Eis o volume que encerra esta história de tragédias e a resposta para a pergunta: quem será o último a permanecer vivo?




Bem-vindo à N.H.K.! #8, de Tatsuhiko Takimoto e Keji Oiwa (Série bimestral completa em 8 volumes, Formato 13 x 18 Cm, 200 Páginas, R$ 9,90).
Sato e Yamazaki começam a colocar em prática seus planos revolucionários, apelando para meios ilícitos... E Misaki convence Sato a participar de seu projeto definitivo para salvá-lo da vida de hikikomori, levando tudo às últimas consequências! No fim de toda a loucura, o qual será o “futuro” deles...? Acompanhem o último ato desta desenfreada saga de um hikikomori em ação!


Black Bird #11, de Kanoko Sakurakouji (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #15. Formato 13,7 x 20 cm, 192 páginas, R$10,90).
Misao e Kyo continuam na vila dos tengus e têm que lidar com os habitantes que querem o sangue dela. Aproveitando-se disso, Shou dará continuidade a seus planos e criará mais uma situação para abalar o relacionamento entre esse apaixonado casal!

Bleach #45, de Tite Kubo (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #52. Formato 13,7 x 20 cm, 192 páginas, R$ 10,90).
Shinji Hirako, o líder dos vizard, revela seus verdadeiros poderes em uma tentativa de dar fim ao Aizen. Mesmo assim, a luta não será tão fácil, e até Genryuusai Yamamoto, o temido capitão do Primeiro Esquadrão, terá de intervir!


Deadman Wonderland #4, de Jinsei Kataoka e Kazuma Kondou (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #11. Formato 13 x 18 Cm, 208 Páginas, R$ 10,90).
Indeciso quanto a se aliar ou não à Scar Chain, Ganta acaba descobrindo fatos sobre o passado de Nagi, líder dos rebeldes, e toma uma importante decisão. Mas, apesar de a Scar Chain contar com integrantes fortes e habilidosos, eles não imaginam o poder dos inimigos, que estão à espreita onde menos se espera, prontos para contra-atacar.



Karin #3, de Yuna Kagesaki (Série bimestral completa em 14 volumes. Formato 13 x 18 cm, 168 Páginas, R$ 10,90).
Finalmente o sangue que Karin injetou em Fumio, a mãe de Kenta, começa a perder o efeito, mas isso promete atrair ainda mais problemas para todos. Além disso, Fumio faz uma nova amizade bastante inusitada e toma uma decisão que pode comprometer o futuro da família Usui.

Kimi ni Todoke #6, de Karuho Shiina (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #15. Formato 13,7 x 20 cm, 184 Páginas, R$ 10,90).
Chizuru estava ansiosa com a aproximação do Ano Novo, na esperança de reencontrar o rapaz de que gosta, que mora em outra cidade. Só que ele antecipou a vinda e trouxe uma surpresa... Em seguida, a turma da classe resolve organizar uma Festa de Natal e Sawako é convidada!



Naruto #53, de Masashi Kishimoto (Revista mensal ainda em andamento. Última edição no Japão é a #59. Formato 13,7 x 20 cm, 192 Páginas, R$ 10,90).ATENÇÃONaruto passou a ser bimestral, devido à proximidade com os lançamentos no Japão. Portanto, o volume #54 será lançado somente em abril.
Depois de ganhar a confiança de Killer Bee, Naruto passa a contar com a ajuda dele na difícil tarefa de domar a Kyuubi... Mas, antes disso, o garoto terá de vencer seu próprio lado sombrio! E ele receberá mais uma "visita" especial que lhe revelará as circunstâncias de seu nascimento e o ajudará a entender melhor o seu passado!



Naruto edição Pocket #21, de Masashi Kishimoto (Revista mensal ainda em andamento. Última edição no Japão é a #59, Formato 11,4 x 17,7 cm, 216 páginas, R$ 9,50).
Sasuke é convencido a deixar para trás a Vila da Folha e partir em uma jornada em busca de poder! E na primeira missão após o Exame Chunin, Shikamaru é designado como comandante de uma equipe com a tarefa de alcançar Sasuke e trazê-lo de volta à Vila da Folha! Mas Sasuke não está sozinho...



One Piece #2, de Eiichiro Oda (Série mensal ainda em andamento. Última edição no Japão é a #65, formato 13,7x20 cm, 200 páginas, R$ 10,90).
Luffy Chapéu de Palha não está mais sozinho em sua jornada, depois de admitir em sua tripulação o famoso espadachim Roronoa Zoro, o Caça Piratas! Mas um imprevisto os separa, colocando Luffy no caminho do Bando do Pirata Buggy, o Palhaço, que está aterrorizando uma pequena vila! E ele também conhece uma misteriosa ladra, que promete muita confusão e trapaças por onde passa!



Sora no Otoshimono#3, de Suu Minazuki (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #13. Formato 13 x 18 cm, 208 Páginas, R$ 10,90).
O encontro com Nymph traz à tona uma parte do passado e da real natureza de Ikaros. Até quando ela conseguirá esconder de Tomoki a verdade e continuar vivendo ao lado dele? Além disso, Ikaros vai à escola, e a chegada de uma nova hóspede promete abalar ainda mais a vida de Tomoki!



Zone 00 #4, de Kiyo QJO (Revista bimestral ainda em andamento. Última edição no Japão é a #8. Formato 13 x 18 cm, 184 páginas, R$ 10,90).
Enquanto Kurobara e Senryou enfrentam o demônio Kisshou, Murakumo se alia a Ango Shima para enfrentar o criador da droga Zone-00! E, apesar de idolatrá-lo, Benten se volta contra o próprio irmão mais velho!

One Piece lançamento dia 10 de fevereiro de 2012


Depois de uma promoção no Facebook oficial da panini mangás, foi divulgada a data oficial do lançamento do aguardado mangá de One Piece no Brasil; Dia 10 de Fevereiro de 2012. Os mangás já estão impressos e aguardando para serem enviados às bancas e livrarias do país como mostras as fotos postadas pela equipe da panini nesta tarde. Só nos resta esperar para ver como ficou o trabalho da panini!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Bleach tem seu fim anunciado no japão.



Na Shounen Jump que saiu nessa segunda-feira no Japão veio a notícia: Bleach está entrando em reta final.O mangaká Tite Kubo anunciou na Shounen Jump #10 que o mangá está entrando em reta final e que este será o último arco da história.


Bleach vem sendo publicado na Shounen Jump desde 2001 e já tem 53 volumes lançados. O final da série aparentemente é certo. Eu me pergunto se o final é devido à forte queda de popularidade do mangá. Quem acompanha o mangá, rankings de popularidade e as vendas no Japão deve ter percebido que Bleach caiu bastante em relação ao que costumava ser. Espero do fundo do coração que o Tite Kubo escreva uma ótima saga e encerre bem esse mangá.