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terça-feira, 31 de julho de 2012

Dark #01 Os Novos 52 - Resenha


Acho que não é novidade pra ninguém que Dark é o melhor mix dos Novos 52 lançado pela Panini no Brasil. Eu particularmente estava ansioso apenas pelas histórias do Monstro do Pântano, Homem-Animal e Eu, Vampiro. Mas fiquei feliz ao ver que as outras duas (Ressurreição e Liga da Justiça Dark) também são legalzinha e aparentemente muito legal, respectivamente. Mas falemos de cada uma separadamente.

  Liga da Justiça Dark:

  A história gira em torno de Madame Xanadu, que tem uma visão aterradora do futuro e começa a reunir alguns heróis, ainda com um objetivo indefinido. Cada personagem tem sua rápida apresentação, não aprofundando muito em nenhum. Mesmo assim, as passagens são bastante empolgantes (vide páginas 8 e 9, 13 a 15), e o roteiro cria uma expectativa para as próximas edições. Gosto do texto de Peter Milligan (de Namor: As Profundezas) e a arte de Mikel Janin é linda.

  Homem-Animal:

  A mais legal de todas. Fácil. O texto de Jeff Lemire é sucinto e preciso. A leitura é rápida e agradável e bem excêntrica. Um texto na primeira página, inicia a história uma entrevista de Buddy Blake (o Homem-Animal) para a revista The Believer. Nesse pequeno texto ele explica pra quem não conhece, quem é o Homem-Animal. A arte de Travel Foreman possui um traço solto, extremamente agradável, com uma diagramação muito bacana e dinâmica, com dois tipos de finalização diferentes (por ele mesmo e por Dan Green), com direito a belíssimas páginas em preto e branco (e vermelho...). O final é muito bacana. É a história que você fica roendo as unhas para a próxima edição.

  Ressurreição

  Não mostra quase nada, mas nos diz o que é o poder do herói. Ele morre, e ressuscita, mas ressuscita cada vez com um poder diferente, e com uma intuição de onde deve ir. A história foi legalzinha, mas nada demais. Porém, a arte é muito bacana. Nesta primeira edição, recebe um selo “ta valendo”.

  Eu, O Vampiro

  Difícil de entender, nesse primeiro capítulo, mas instigante. A arte de Andrea Sorrentino é diferente e muito artística (...?). A premissa é simples: Os Vampiros (um tipo bem diferente do que você conhece) declaram guerra contra os humanos e contra os heróis. Tem um romance que pode ser legal e promete. Lá fora está sendo muito elogiado. Expectativa alta para os próximos números.

  Monstro do Pântano

  Difícil falar sobre este. O personagem título só aparece no final, mas foi uma leitura legal. Vários mistérios se iniciam, mas nada ainda é revelado. Mas é escrito por Scott Snyder, um cara talentoso. Estou no aguardo.

  Considerações Finais:

  Vale muito a pena comprar. Apesar do acabamento meio ruinzinho da Panini (dói ver a revista impressa em pisa brite, principalmente Eu, Vampiro, que é bem escuro), as histórias compensam. Sabe o que é legal em pegar um mix desde a primeira edição? Ler todas as histórias e aproveitá-las devidamente. Eu compro a Mensal da Vertigo desde a edição 20, então não consegui aproveitar direito o carro chefe da publicação: Escalpo. Ok, eu leio os novos arcos, mas... não é a mesma coisa. Vampiro Americano, pelo menos, eu apelei e fui atrás por meios “alternativos”. Então, pra mim, esse mix Dark vai ser até mais legal, desde que mantenha o nível (ou aumente). Então compre! Não deixe passar demais, senão vai se perder nas histórias.  


Dark #01

Editora: Panini
Páginas: 108
Periodicidade:Mensal
Nota: 8,5


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