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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Uma Homenagem a Harry Potter + Resenha Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2


No longínquo 2001 eu estava na sexta série, e tinha um colega que vivia falando de um livro maravilhoso que ele havia lido. Tratava-se de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Como este colega tinha certo crédito (o cara era/é inteligente pacas), criei grandes expectativas para a adaptação cinematográfica que sairia no fim do ano.

Bastou assistir ao filme de Chris Columbus para ficar enlouquecido. Pode parecer exagero, mas aquilo foi um marco na minha vida (assim como algumas outras obras dos mangás, cinema Etc. mas HP é a minha preferida) . As eras se dividiram em Pré HP/Pós HP. Isso por que eu cresci lendo essa série, e como milhões de crianças e adolescentes, envelheci junto com os personagens, amadureci com eles.

Hoje em dia, pegar o primeiro livro para ler traz um certo estranhamento. A escrita de Rowling era bem mais simples e a história mais infantil. Mas quando lemos a partir do quarto, esse estranhamento desaparece. É o volume onde tudo fica mais sombrio e adulto. E segue assim até o fim.

Existem muitos pontos a se chamar a atenção quando o assunto e HP. Mas para mim, a maior realização de J.K. Rowling foi criar um
mundo absurdamente criativo, e povoá-lo com... sei lá, talvez uma centena de personagens adoráveis, ou que adoramos odiar. Todos os coadjuvantes são incrivelmente carismáticos, tanto que o próprio Harry fica meio esquecido no meio deles. É muito raro uma pessoa dizer que seu personagem favorito é o Harry.



Muitos dizem que o valor literário da série é nulo. Pseudo-Cults, leitores de livros clássicos que não aceitam que nada novo seja também excelente. Os clássicos são clássicos por um motivo, eu entendo, mas nada impede que uma obra nova se firme como um clássico. Harry Potter é uma obra que vai ser lembrada e lida daqui a cinqüenta anos (se a humanidade chegar até lá). Se você não leu ainda, ou não conhece os filmes (se é que existe alguém que não tenha visto pelo menos um filme...), e alguém chegar pra você e disser que é puro hype, que os livros não são lá essas coisas, não acredite! Leia e tire as suas conclusões, não seja como alguns que criticam sem conhecer nem mesmo o mínimo. Para os Pseudo-Cults, saibam que O Senhor dos Anéis foi muito mal falado pela crítica da época, e hoje é considerado a maior obra de fantasia do século passado.

Deixe-se levar por essa história. Mesmo que o furor esteja acabando agora depois do lançamento do último filme, a obra vai continuar excelente como sempre. A leitura da série é hipnotizante. Nunca antes nenhum livro me prendeu tanto quanto qualquer um da série.

Aqui deixo algumas das minhas preferências pessoais sobre a série. Quem estiver lendo, esta postagem, deixe também as suas preferências nos comentários.

Personagem Favorito: Luna Lovegood (que quase não aparece nos filmes :/)

Livro Favorito: Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Filme Favorito: Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2


+

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 – Resenha



Finalmente chegou ao fim a saga de mais de dez anos de Harry Potter no cinema. O gosto é agridoce... Acabou... É difícil acreditar. É um dejá vu de quando acabei o último livro, uma sensação de vazio. Quando li As Relíquias da Morte, essa sensação veio junto com uma imensa satisfação pela forma espetacular com que J. K. Rowling terminou a história. E agora, esse sentimento se repete também com o excelente desfecho cinematográfico.

Tecnicamente Falando...

Simplesmente não há o que reclamar da parte técnica do filme.

A trilha sonora é um espetáculo, a melhor até aqui, unindo algumas das já clássicas músicas de John Williams com composições novas maravilhosas e muito bem utilizadas no filme.

A fotografia segue o padrão do último filme, ou seja, escuro pra caramba. Dark mesmo. Mas ainda assim muito bonito.

David Yates manda bem na direção, construindo planos belos, que eu não esperava ver.

E é claro, os efeitos especiais estão magníficos. A maioria das criaturas do filme estão absolutamente convincentes, e os duelos são espetáculos a parte.

Vale lembra o sempre ótimo desenho de produção, que deixa os cenários lindos para depois serem destruídos.

Opiniões Gerais

O que muitos fãs querem saber quando não viram, e meter o pau depois de assistirem? A fidelidade para com os livros. Não o filme não é muito fiel. Muita coisa foi mudada em prol da pirotecnia e algumas coisas foram acrescentadas. Cortes? Não me lembro de nada importante que não tenha sido colocado. Não mostra o Harry reparando a varinha de pena de fênix, mas que eu me lembre é só isso.

As mudanças não foram de forma alguma ruins. Claro, aquela batalha final movimentada e cheia de explosões é muito estranha para os fãs, mas rende um espetáculo visual de primeira. A cena do ataque dos comensais ao escudo de Hogwarts é uma bela homenagem as épicas batalhas medievais. No filme, alguns dos coadjuvantes ganham um destaque a mais na batalha de Hogwarts, como Simas Finnigan, que vivia explodindo as coisas nos filmes anteriores, agora é incumbido de detonar Hogwarts se for preciso. A grande participação de Neville na destruição das Horcruxes é bem mais legal no livro, mas está presente também no filme. Além disso, sobra bastante espaço para o humor no meio de todo o sofrimento e da destruição que toma conta da escola.



As atuações estão muito boas. O trio principal evoluiu muito com o passar dos anos. Claro, ainda falta muito para serem grandes atores, mas estão muito bem. Os veteranos como Michael Gambon e Maggie Smith entre outros continuam ótimos como sempre. Gary Oldman faz uma pequena ponta em uma cena e nem me lembro se ele fala alguma coisa. Dos outros jovens, o que mais chama a atenção é Mathew Lewis, como Neville Longbotton, que tem uma participação maior nesse filme e realmente demonstra a mudança ocorrida com o personagem nesse último ano. Para falar de Alan Rickman, começo um novo parágrafo.




Se há um destaque supremo no quesito atuações, é Alan Rickman, como Severo Snape. Todas as suas cenas nesse filme são de tirar o fôlego. Claro, ele é o personagem mais “favorecido” pelo roteiro, com as cenas mais difíceis, e as tira de letra. Não tem como não se emocionar nas cenas (SPOILLERRRRRRRRRR!!!!! Pule para o próximo parágrafo se não assistiu o filme ou não leu o livro. São os maiores Spoillers da série, e talvez as melhores passagens dela. Ah, vai ler assim mesmo? Não diga que eu não avisei) de sua morte – muito bem filmada, diga-se de passagem - , o seu flashback ou até mesmo na luta com a professora McGonagall, onde ele não pode atacar, mas também não pode demonstrar isso. É impressionante ver como um ator consegue trazer um carisma tão grande ao seu personagem depois de causar tanta antipatia nos filmes anteriores. Depois dessa, sou fã declarado.




O fim do filme, os 19 Anos Depois, não gostei muito pelo fato de os próprios atores jovens fazerem os personagens coroas já. Mas, por outro lado, usar outros atores poderia ser catastrófico.

Ah... acabou. Você que é fã, faça como eu, chore o filme inteiro. Você que não é, que só acompanhou os filmes, faça isso também! Se você não conhece, não devia nem estar lendo a resenha do último filme! Vá assistir o primeiro filme ou ler o primeiro livro! Acabou... Mas a série de J. K. Rowling estará para sempre imortalizada nos nossos coraçõezinhos!


*Nossa, que frase mais brega essa última!

** Mas é verdade!

*** S2

Nota: 9,0

Postagem disponível também no blog Eurién!

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