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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eternal Sonata - Review

Eternal Sonata

Plataforma
: Xbox 360 e Playstation 3
Produtora: Tri-Crescendo
Distribuidora: Namco Bandai
Gênero: JRPG
Jogadores: 3
Lançamento: 2007 (Xbox 360) e 2008 (PS3)
Versão jogada: Playstation 3
Uma incrível jornada nos sonhos do pianista Frédéric Chopin
Quem acompanha os games de antigamente, sabe que essa geração está tomando uma lavada das antigas, e é inegável dizer que os RPGs de boa qualidade estão escassos, mesmo quando tem, não agrada da mesma forma que no passado. Se você curte RPGs, mas ainda não jogou Eternal Sonata, saiba que aquela qualidade que faltava, que citei agora pouco, não faltou neste game. Muito pelo contrário. Toda aquela nostalgia dos antigos RPGs hardcores está aqui.
Criado pela mesma equipe de Baten kaitos e Baten Kaitos Origins para Game Cube, Eternal Sonata vem para a lista dos mais belos e encantadores RPGs da geração atual. Para deixar a aventura ainda mais atraente, a maioria das composições foram feitas por Motoi Sakuraba(nada mais nada menos que o compositor de Tales of Phantasya, Valkyrie Profile, Star ocean, Baten Kaitos, Super Smash Bros Brawl, entre outros títulos).


Enredo
A história mostra um mundo fictício onde existem dois reinos que estão à beira de uma guerra. Esses reinos são: Forte e Baroque. Polka, uma jovem garota que mora em Tenuto, uma vila no território de Forte, sofre de uma doença terminal. Um efeito colateral de qualquer doença terminal é a habilidade de fazer magias; isso leva as pessoas normais a se afastarem de usuários de magia, temendo contrair a doença. Polka é constantemente avisada por sua Mãe que ela deve um dia se jogar no mar e que ela irá entender o motivo quando à hora chegar. Nesse meio tempo, Polka tenta sobreviver vendendo "Floral Powder" como um agente curativo, porém não consegue competir com o preço do "Mineral Powder", uma cura milagrosa viciante oferecida pelo Castelo de Forte e que é livre de impostos. Ao se encontrar com Frederic Chopin, que se oferece para levá-la até Conde Waltz, o governante de Forte, para que ela possa ter uma conversa, e assim aumentar o preço do Mineral Powder.
A jornada em Eternal Sonata leva os personagens as mais variadas regiões, onde o grupo inicial conhece outros personagens que lutam por seus objetivos e ideais. Dando um parecer final, posso dizer que a história é do mais alto nível, ou talvez, dizer que foi uma das melhores que acompanhei nessa nova geração.


Visual e jogabilidade
Eternal Sonata apresenta um dos mais belos gráficos entre os RPGs da nova geração. Os personagens são extremamente bem modelados, com destaque para suas roupas e expressões faciais, muito bem usadas pela dublagem ocidental, diga-se de passagem.
Durante a jornada, o jogador passa por diferentes regiões, que vão desde florestas, montanhas rochosas, templos e cavernas. As cidades são cheias de vida, variando entre pequenas vilas do interior, até cidades mais populosas e diversificadas. Tudo no maior estilo Old school, do jeito que os jogadores da velha guarda conhecem.
Eternal Sonata possui muitos cutcenes. Algumas delas podem chegar a 20 minutos de duração. Porém, todas são em tempo real, não há CGs no game(um fator que me agrada nos RPGs atuais).
O sistema de batalha segue uma linha parecida com a série Tales of, onde o jogador vê os inimigos no caminho, podendo escolher lutar ou não. Existem vantagens de desvantagens na hora de abordar. Se você chegar pelas costas do inimigo, a vantagem será sua, porém, se ele fizer o mesmo em você, a vantagem será dele.


Enquanto o sistema de combate principal é baseado em turnos usando apenas 3 personagens do grupo, ele incorpora elementos de um jogo de ação. O turno de cada personagem é precedido de um Tactical Time, um período de tempo que o jogador pode usar para decidir o que vai fazer com dado personagem. Quando o jogador inicia uma ação ou o Tactical Time termina (em função do Party Class Level), o jogador tem então uma quantidade limitada de tempo demonstrada por uma Barra de Ação para mover o personagem, atacar o inimigo, e usar habilidades de recuperação ou itens. Ataques normais são feitos em mano-a-mano ou a distância dependendo da arma do personagem, e adicionam uma pequena quantidade de tempo de volta à Barra de Ação, e também adicionam ao medidor de "Ecos" do grupo. Habilidades especiais que podem incluir ambos ataques defensivos e habilidades de recuperação consomem os Ecos que foram gerados até aquele ponto, e têm um efeito mais poderoso relativo a esse número de Ecos. No caso de um personagem se defender de um ataque, há um pequeno período de tempo antes do ataque atingir no qual o jogador pode pressionar um botão para bloquear um pouco do dano do ataque, ou pode até contra-atacar o golpe e interromper o turno do monstro. Itens de recuperação e outros itens descartáveis são mantidos em uma bolsa normal com uma capacidade limitada; o jogador precisa "escolher" itens para pôr na bolsa para que assim eles possam ser analisados e usados durante a batalha.


Áreas iluminadas ou escuras no campo de batalha geradas pela hora do dia, meio-ambiente, e sombras dos personagens e monstros afetam o combate. Cada personagem do grupo tem uma ou mais habilidades especiais que são ativadas em áreas iluminadas, e um número similar que são ativadas em áreas escuras , mas com efeitos muito diferentes. Os próprios monstros podem ter um conjunto de poderes que são afetados pela área na qual eles se localizam no campo de combate, enquanto outros mudam de forma quando eles se movem entre áreas iluminadas e escuras. O jogador pode manipular a natureza das áreas usando itens especiais, mas isso pode ser afetado também pelos próprios monstros, ou através de mudanças dinâmicas no ambiente, tal como a sombra de uma nuvem se movendo pelo solo.
Ao avançar no jogo, o jogador aumenta seu "Party Class Level". Cada nível garante alguns bônus e alguns limites no combate. Por exemplo, um Party Class Level aumenta o número de habilidades especiais que cada personagem pode usar na batalha, mas ao mesmo tempo, corta uma quantidade de Tactical Time e tempo disponível na Barra de Ação.


Veredito
Para fechar o review, posso dizer que um pequeno detalhe não me agradou muito: A repetição em algumas dungeons, tanto na aparência dos cenários, quanto os objetivos para passá-las. Apesar disso, o game não perde o charme, e não precisam se preocupar, pois sou um pouco rígido nesse quesito.
Melhor que fechar o game, é terminá-lo após concluir a Mysterious Unison, dungeon secreta que possibilita os maiores desafios do jogo em batalhas contra chefes poderosos nos seus 13 andares. Outra coisa a se ressaltar, é que a versão do PS3 possui novos personagens para se controlar, novas dungeons e roupas extras para Allegretto, Beat e Polka.
Eternal Sonata é uma excepcional escolha para os amantes de RPG, pois traz tudo aquilo que o gênero tem de melhor, além de uma história super original e emocionante.

Gráficos: 9.0
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,0
Replay: 8,5
Geral: 9,0

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